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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Projeto na Amazônia investe na educação em regiões afastadas

O projeto Núcleo de Conservação e Sustentabilidade instalado na Comunidade Três Unidos, nos arredores de Manaus no Amazonas teve o quinto Núcleo de Conservação e Sustentabilidade inaugurado no último dia 17 na Área de Proteção Ambiental do Rio Negro. O núcleo fica a 60 km de Manaus e dará assistência e educação para 15 comunidades da região. E eu estava lá participando da inauguração.

O projeto é tocado pela Fundação Amazonas Sustentável e tem o apoio de diversas instâncias governamentais, ONGs e também de empresas. Uma delas é a Samsung que me fez o convite para visitar o projeto. A Samsung que é a uma das maiores empresas instaladas na região de Manaus forneceu ainda a estrutura tecnológica do núcleo inaugurado.

Cada núcleo é localizado em uma posição estratégia e serve de centro para diversas comunidades diferentes. O núcleo inaugurado no dia 17 na comunidade indígena de Três Unidos, tem ainda um diferencial muito interessante. Ele fica localizado em uma comunidade indígena, mas que também serve de apoio para diversas comunidades ribeirinhas, ou seja tanto comunidades indígenas quanto não-indígenas. Coisa rara, uma vez que esse tipo de relação é quase sempre conflituosa.

Dentro do núcleo há salas de aula, rádio comunitária, alojamento e uma das estruturas mais interessantes é o que Virgílio Viana, superintendente geral da FAS, carinhosamente apelidou de “Oca Theater”. Um espaço reservado para que todos possam assistir filmes, documentários e TV em geral.

O núcleo ainda está em sua primeira etapa, no núcleo além da educação formal (a maioria dos habitantes cursaram somente até a quarta série) a proposta é que se possa lecionar sobre matérias que possam impactar diretamente na comunidade. Isso envolve, por exemplo, cursos sobre o manejo sustentável da própria floresta que os cercam.

É um processo longo para colocar a sustentabilidade entre os fatores que fazem a diferença.

Pois a maioria das comunidades não possui energia elétrica (ainda que em algumas possam ter um gerador que funciona com diesel), há deficiências no tratamento de lixo, e falta de saneamento básico.

Há um longo caminho pela frente, mas os primeiros passos foram dados, e são passos firmes. Estes são os mais difíceis, pois sem vontade e atitude não há mudança.

Foi uma ótima experiência para conhecer o projeto e principalmente a Comunidade Três Unidos.
Por Rodrigo Barba


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