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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Pesca esportiva mais forte

No último dia 23 de novembro, A ANEPE, na pessoa de seu Presidente, Helcio Honda, e do colaborador Ary Soares, realizou mais uma importante ação em prol do desenvolvimento da pesca esportiva no país. Foram duas agendas altamente relevantes, ambas ocorridas nas dependências do Ministério da Pesca em Brasília.

Com técnicos do MPA e do Ministério do Turismo, Honda discutiu formas efetivas de desenvolvimento de estratégias que contribuam para o fortalecimento da cadeia produtiva que envolve a pesca esportiva. Ficou pactuado que a ANEPE agirá na articulação PERANTE outras instituições públicas e privadas (Governos, iniciativa privada e ONG´S) para a realização de um Fórum de debates sobre a pesca esportiva na América do Sul, evento este que antecederá 7.ª Conferência Mundial de Pesca Recreativa, que o Brasil sediará em agosto de 2014.

Na reunião ficou estabelecido também que as mesmas instituições realizarão no próximo ano visitas a regiões que hoje são referencias na pesca amadora esportiva, como por exemplo, Argentina e Costa Rica, bem como as regiões do Brasil com inestimável potencial para o desenvolvimento da atividade, como Presidente Epitácio (SP), Barcelos (AM) e inúmeras localidades nas bacias do centro-oeste.

Em tais visitas, que se pretende contar com a presença dos Ministros do MPA e MTUR, o objetivo será o conhecimento e o intercambio de boas práticas, buscando-se, assim, difundir, fortalecer e consolidar a prática da pesca amadora esportiva no Brasil, como elemento fundamental de desenvolvimento socioeconômico e de conservação ambiental.

Na audiência com o Ministro da Pesca, Luiz Sergio, Helcio Honda apresentou estatísticas da pesca amadora esportiva em países como Costa Rica e Estados Unidos, confrontando-as com a realidade brasileira, que sequer possui números confiáveis para subsidiar ações de governo.

Helcio Honda também solicitou ao Ministro apoio para o desenvolvimento da pesca amadora esportiva no Brasil mediante o estabelecimento de politicas públicas, como, por exemplo, definição de áreas exclusivas para pesca amadora esportiva; politicas de tamanho máximo de peixes que possam ser capturados (atualmente a legislação protege apenas tamanhos mínimos, produzindo, como consequência, o fenômeno biológico da formação de cardumes de peixes nanicos) e criação, no âmbito do MPA, de área técnica que se dedique exclusivamente a pesca amadora esportiva.

A recepção no MPA foi muito boa e produtiva, e todas as reuniões foram feitas com o mais alto grau de cordialidade, alinhando-se, assim, aos princípios com os quais o Presidente da ANEPE tem conduzido a Instituição e suas inúmeras ações em prol do setor, confirmando que a mesma, como representante da respectiva cadeia econômica, estará sempre empenhada em ser uma parceira dos diferentes níveis de governo na busca do atendimento de interesses comuns e da consolidação da pesca amadora esportiva.

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