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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Pará participa dos 60 anos da Confederação Nacional da Agricultura

O Estado do Pará foi representado no seminário que comemorou os 60 anos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e os 20 anos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), nesta quarta-feira (23), em Brasília. O vice-governador e secretário Especial de Gestão, Helenilson Pontes, foi um dos convidados do encontro, compondo ao lado de ministros, governadores e representantes de outros países a lista principal de autoridades do evento. A presidente da República, Dilma Rousseff, encerrou o seminário, ao lado da presidente da CNA, senadora Kátia Abreu. Lideranças rurais, parlamentares e especialistas em economia e agronegócio também participaram do evento.

“Os Desafios do Brasil como 5ª Potência Mundial e o Papel do Agronegócio” foi o tema do seminário, realizado no Espaço Unique. Em discussão, durante todo o dia, a distribuição da renda no campo, a nova política agrícola brasileira e os desafios e oportunidades do país para crescer mais e subir no ranking das grandes potências econômicas do planeta.

O vice-governador Helenilson Pontes elogiou a iniciativa do evento, destacando que a CNA tem sido parceira importante no crescimento da agropecuária paraense. Segundo ele, o Pará tem todas as condições para continuar acompanhando o crescimento do agronegócio brasileiro. “Temos boas terras, clima favorável, capacidade técnica, bons empreendedores e, agora, novamente um governo estadual que apoia e incentiva a produção agropecuária, desde o grande produtor ao agricultor familiar”, afirmou o vice-governador. “Temos o quinto maior rebanho nacional, uma agricultura crescente e projetos importantes nas áreas de dendê e biodiesel, por exemplo, caracterizando o Pará como um gigante no agronegócio brasileiro”, concluiu Helenilson Pontes.

Sobre o novo Código Florestal (aprovado nesta quarta-feira em todas as comissões do Senado), Helenilson Pontes disse que o código é um pacto que impulsionará ainda mais a agricultura brasileira, agora com “garantia de ordem, paz e desenvolvimento”.

Estudo - A senadora Kátia Abreu abriu o seminário, ao lado do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho. Logo após, o presidente do Centro de Estudos Agrícolas da Fundação Getúlio Vargas, Mauro Lopes, divulgou estudo inédito, encomendado pela CNA, sobre os perfis das classes de renda rural no Brasil (classes A/B, C e D/E). A pesquisa, realizada com base no último censo agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra a distribuição do rendimento do produto rural, por região e município.

O primeiro painel - “Construindo um novo modelo de política agrícola” - teve a participação do secretário executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz; do secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, e da superintendente técnica da CNA, Rosemeire Cristina dos Santos. Durante o painel, foram apresentados os fundamentos da nova política agrícola brasileira e um resgate dos instrumentos de política agrícola utilizados nos últimos 80 anos no Brasil.

À tarde, o talk show “Os Desafios do Brasil como 5ª Potência Econômica Mundial” teve como debatedores os economistas Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central e sócio-fundador da Gávea investimentos; André Esteves, executivo do BTG Pactual, e o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os especialistas discutiram o potencial da economia brasileira e a participação do agronegócio nesse processo.

No encerramento, Kátia Abreu destacou a aprovação do novo Código Florestal Brasileiro e a assinatura, como presidente da CNA, com o ministro Garibaldi Alves Filho, da Previdência Social, de convênio garantindo aposentadoria igualitária aos produtores rurais brasileiros.

A presidente Dilma Rousseff disse que o Brasil se firma cada vez mais como uma das grandes potências mundiais no agronegócio, e que o governo federal tem hoje um compromisso: fazer com que cada centavo, dos R$ 107 bilhões destinados à agricultura, chegue aos produtores rurais, “sem desvios pelo meio do caminho”. Dilma admitiu que para a agropecuária brasileira crescer ainda mais precisa resolver sérios problemas de logística, e ressaltou que o médio produtor deve ser olhado com “mais carinho”, assim como têm sido amparados os grandes e pequenos produtores.

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