‘Oscar da Educação’ vai premiar iniciativas de educadores na Amazônia

Reconhecimento aos educadores de instituições de ensino localizadas nos países da Amazônia Continental. Este é o objetivo do Prêmio Pan-Amazônico de Excelência Educacional e Acadêmica – o “Oscar da Educação”. A primeira edição da premiação vai valorizar as iniciativas acadêmicas e científicas de destaque na região amazônica.

Os participantes devem lecionar nas zonas urbanas ou rurais de toda a Amazônia Continental, formada pelos países Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, e Venezuela. As inscrições para o “Oscar da Educação” – seguem até o dia 30 de novembro. Podem participar da seleção professores de todos os níveis do ensino, de estabelecimentos públicos ou privados.

O Oscar será entregue aos educadores que apresentarem projetos, programas ou atividades de pesquisa, publicação, inovação pedagógica, curricular ou didática, e qualquer outra atividade que implique esforço, dedicação, perseverança e capacidade. Os projetos devem estar em andamento há, pelo menos, seis meses.

Os prêmios estão divididos em onze categorias. Confira:

1. Desenho Curricular inovador;

2. Educação para a inclusão;

3. Formação para o trabalho;

4. Tecnologias aplicadas à educação;

5.Educação Ambiental;

6. Desenvolvimento comunitário;

7. Propostas pedagógicas ou didáticas;

8. Publicações de textos guias, manuais, etc.;

9. Recursos didáticos;

10.Desenvolvimento afetivo, ético, moral o cívico;

11. Imprensa na Escola.

Premiação

O prêmio será constituído de estatueta, bolsa em dinheiro e bolsa para cursos de especialização. Outras premiações ainda serão definidas pelos patrocinadores. O troféu será desenhado por um artista amazônico.

Os indicados aos prêmios serão conhecidos no dia 6 de dezembro. A cerimônia de entrega dos troféus acontece no dia 12 de dezembro deste ano, em Manaus. Mais informações e inscrições no sitewww.panamazonia.org.

Oscar da Educação

O Oscar da Educação foi sugerido pela Fundación Fidal, instituição dirigida pela ex-presidente do Equador, Rosalía Arteaga Serrano. Para o presidente da PanAmazônia, Belisário Arce, o prêmio pretende reconhecer o trabalho do professor, já que o educador é responsável pela formação de outros profissionais. “A profissão de professor é a base das outras profissões. Além disso, o enigma da Amazônia é desenvolver a Região e conservá-la. A solução é investir em ciência e tecnologia, mas para isso acontecer precisa da base que é a educação”, destacou.

PanAmazônia

A Associação PanAmazônia é uma instituição civil de natureza privada, sem fins lucrativos ou político-partidários, com autonomia administrativa e financeira. A entidade foi para promover a integração dos povos da Amazônia continental (Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, e Venezuela). Como meio de fortalecer a Região.

Segundo Belisário Arce, a Panamazônia nasceu para criar sinergia entre os povos da Amazônia. “Esses povos enfrentam os mesmos desafios. Os problemas na Amazônia são semelhantes em todos os países que fazem parte dela. Também temos a cultura de base indígena compartilhada. Por exemplo, em qualquer lugar da Amazônia, há uma casa de fazer farinha”, frisou.