Município do Amazonas realiza debate sobre tecnologia com sustentabilidade

O município de Itacoatiara, a 234 km de Manaus, realiza entre os dias 21 e 24 deste mês, a V Semana de Informática, organizado pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

O evento chega a sua quinta edição comemorando bons resultados conquistados em edições anteriores e se firma como modelo no interior do Amazonas para discutir a Tecnologia da Informação (TI).

De acordo com a mestra em informática, Andreza Mourão, a temática deste ano mostra uma preocupação de todos em buscar um equilíbrio entre o homem e a natureza.

“Como vivemos no mundo das tecnologias, se faz necessário, discutirmos como fazer e o que fazer para que as tecnologias nos ajudem a enfrentar e a buscar soluções inteligentes para os desafios sociais, sejam eles econômicos ambientais e/ou institucionais”, destacou a professora.

Desde a primeira edição da Semana de Informática, em 2007, o número de computadores por domicílios tem crescido de forma significativa. A iniciativa tem despertado e interesse da população em ter seu próprio computador. Andreza faz um balanço e comemora os resultados desses cinco anos.

“Hoje é possível encontrar o computador nos mais variados contextos: empresarial, acadêmico e domiciliar. O computador veio para inovar e facilitar a vida das pessoas. Não se pode mais fugir desta realidade tecnológica. E a educação não pode ficar para trás, vislumbrando aprendizagem significativa por meio de tecnologias”, ressaltou.

Ainda segundo a mestra, as escolas precisam sofrer transformações frente a essa “nova tecnologia” e assim constituir uma aprendizagem inovadora que leva o aluno a se sentir como um ser globalizado capaz de interagir e competir com igualdade na busca de seu sonho profissional.

“Essa nova tecnologia vem oferecendo transformação pessoal, além de favorecer a formação tecnológica necessária para o futuro profissional na sociedade. Dessa forma devemos entender a Informática não como uma ferramenta neutra que usamos simplesmente para apresentar um conteúdo. Devemos ter a percepção que, quando a usamos como conhecimento, estamos sendo modificados por ela, e nos transformando em pessoas melhores e mais capacitados para o mercado de trabalho”, concluiu.