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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Faltam 7 mil soldados nas fronteiras da Amazônia, diz general das Forças Armadas

As Forças Armadas têm 25 mil homens na Amazônia, número insuficiente para monitorar toda a área de fronteira da região, segundo o chefe de Inteligência Estratégica do Ministério da Defesa, general Francisco Carlos Modesto. Para ele, seriam necessários 32 mil soldados para combater ações como o tráfico de drogas e armas.

Uma das prioridades da Defesa brasileira está na área de fronteira com o Paraguai. O país faz limite ao estados de Mato Grosso, Rondônia e Acre. De acordo com dados expostos no 8ª Conferência de Segurança Internacional do Forte de Copacabana, a maior parte da cocaína que entra no Brasil é de origem boliviana.

“Essas são as áreas prioritárias para ocupação e deslocamento de meios tecnológicos. Na fronteira com a Bolívia temos o equivalente a 1,5 mil homens. Precisamos multiplicar esse poder de combate com meios tecnológicos como aviões, helicópteros, embarcações e viaturas”, disse o militar.

Para o general, as fronteiras do país estarão melhor cuidadas quando for implementado o Sistema de Monitoramento das Fronteiras (Sisfron), que está em fase de projeto final, mas ainda sem custo quantificado: “Esse sistema vai permitir que consigamos, com equipamentos, satélites e radares, monitorar a fronteira”. Sobre o envio de mais homens para toda a região fronteiriça amazônica, o militar concluiu ser necessário, mas ressaltou: “só que isso demanda tempo, com transferências e criação de novas unidades”.

Tecnologia

Uma das alternativas para monitorar a região é o uso de aeronaves como o Veículo Aéreo Não Tripulável (Vant). O sistema de segurança é desenvolvido pelo Núcleo de Excelência em Desenvolvimento de Sistemas Embarcados para Veículos Aéreos Não Tripulados e Robôs Táticos Móveis e vai custar um aporte de recursos no valor total de R$ 381.134,60. Atualmente dois desses equipamentos estão sendo testados pelo governo brasileiro – um pela Polícia Federal (PF) e outro pela Aeronáutica.


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