O Ministério da Saúde lançou ontem segunda-feira (5) a campanha de Mobilização contra a Malária. Entre as estratégias da iniciativa está o fornecimento de 1,1 milhão de mosquiteiros ou cortinados com inseticida de longa duração para 47 municípios da Amazônia Legal.
O governo também pretende reforçar a importância do diagnóstico precoce na região e incentivar a realização do tratamento completo, que varia de três a sete dias, dependendo do agente etiológico. Agentes da Estratégia Saúde da Família e de endemias vão orientar a população local com base em materiais como panfletos, gibis e DVDs.
A campanha faz parte do Projeto para Prevenção e Controle da Malária na Amazônia Brasileira, iniciativa patrocinada pelo Fundo Global de Luta contra Aids, Tuberculose e Malária. Os principais objetivos da ação são apoiar os municípios no controle da doença, aumentar os pontos para diagnóstico, distribuir mosquiteiros, aumentar o envolvimento das comunidades em regiões de risco e estimular o trabalho conjunto com países vizinhos.
Em todo mundo, cerca de 240 milhões de casos de malária são registrados anualmente, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). As regiões mais afetadas são África, América do Sul e Ásia.
A malária é uma doença infecciosa aguda, causada por protozoários parasitas do gênero Plasmodium. A transmissão ocorre por meio da picada da fêmea do mosquito, que se infecta ao sugar o sangue de uma pessoa doente. Os criadouros preferenciais do mosquito transmissor são os igarapés, em razão da água limpa, sombreada e parada.
Se não for tratada, a malária pode evoluir rapidamente para a forma grave e causar a morte. Entre os sintomas mais comuns estão dor de cabeça, dor no corpo, fraqueza, febre alta e calafrios. O período de incubação varia de oito a 17 dias, podendo chegar a meses em condições especiais.
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