O açaí é conhecido pelas suas propriedades energéticas, o que o faz ser amplamente consumido por jovens e atletas. Agora, pesquisadores do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), associado à Universidade de São Paulo (USP), analisou as propriedades regenerativas do óleo de açaí com os hidrogéis de polivinilpirrolidona (PVP), específicos para lesões de pele, e criou um dispositivo que pretende unir e potencializar o poder de cura para queimaduras e doenças, como dermatites.
O objetivo do dispositivo é prevenir e tratar condições anormais da pele, como dermatites, escamações e ressecamento, além de auxiliar no processo regenerativo do órgão. “A ideia inicial era unir os benefícios do óleo açaí, que é rico em ácidos graxos essenciais e com um grande poder de regeneração do tecido epitelial, com os hidrogéis PVP, que são os curativos que apresentam bons resultados em casos como queimaduras”, conta Ana Carolina Machado, responsável pela criação do dispositivo.
No açaí, é possível encontrar ácidos graxos essenciais como o Ômega 3,6 e 9, além de uma grande quantidade de anti-oxidantes, todos fundamentais para acelerar o processo de regeneração da pele. Já o hidrogel de PVP funciona como uma espécie de curativo rico em água, que hidrata e não gruda no ferimento. Devido a essas características, o PVP é amplamente utilizado em tecidos ressecados ou que sofreram queimaduras.
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