Descoberta pode revolucionar setor energético
Ums pesquisa patrocinada pelo Departamento de Energia dos EUA demonstrou como "torcer" um material semicondutor barato para gerar hidrogênio da água usando a luz solar, descoberta que pode revolucionar o setor energético. Cientistas afirmam que o hidrogênio pode ser um componente crucial na transicão das fontes de energia limpa, mas tirá-lo de outros compostos é a chave, que ele não é encontrado em abundância em forma pura no planeta.
Hoje em dia é necessária uma grande quantidade de eletricidade para gerar hidrogênio pela divisão da águam e o processo leva a grandes emissões de dióxido de carbono. A nova pesquisa, de professores do Centro de Ciências Computacionais da Universidade de Kentucky e do Centro Conn para Pesquisa de Energia Renovável, da Universidade de Louisville, podem mudar todo este processo. A descoberta mostra que uma liga formada por uma substituição de 2% de antimônio no nitredo de gálio tem as propriedades elétricas certas para permitir que a energia solar divida moléculas de água em hidrogênio e oxigênio. Quando a liga é imersa na água e exposta à lus solaar, rompe-se a ligação química entre as moléculas de hidrogênio e oxigênio na água. E aí pode-se coletar o hidrogênio.
A utilidade potencial do hidrogênio em tecnologias verdes é imensa. Pode ser usado para gerar eletricidade, calor e abastecer veículos. Também tem uma ampla gama de aplicações na ciência e na indústria. "Em combustão, o hidrogênio se combina com oxigênio e deixa apenas água como resíduo", diz o relatório dos cientistas. "Pesquisas anteriores em fotoeletroquímica (PEC) eram focadas em materiais complexos", diz Madhu Menon, da Universidade de Kentucky. "Decidimos ir contra a sabedoria convencional e começamos com materiais fáceis de produzir, mesmo que eles não tivessem o arranjo correto de elétrons para os critérios de PEC. Nossa meta foi ver se um nˆnimo 'torcimento' no arranjo eletrônico destes materiais alcançaria os resultados desejados".
"A produção de hidrogênio hoje envolve grandes emissões de carbono. Mas quando esta liga estiver amplamente disponível, poderá teoricamente sr usada como combustível de emissão zero para abastecer lares, carros e sistemas de aquecimento", agirma Mahendra Sunkara, da Universidade de Louisville. Os pesquisadores trabalham agora na produção da liga e em testes de sua capacidade de conversão de energia solar em hidrogênio. Os componententes da liga, nitredo de gálio e antimônio, são muito usados na indústria eletrônica. O nitredo é usado em LEDs, e o antimônio, em microeletrónica, relata o International Business Times.
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