No próximo sábado (13), cerca de 115 mil postos de saúde estarão abertos para a segunda etapa nacional de vacinação contra a paralisia infantil. A meta é imunizar mais de 14 milhões de crianças menores de 5 anos de idade, o equivalente a 95% do público-alvo.
Foram distribuídas às secretarias de Saúde mais de 21 milhões de doses. No lançamento oficial da segunda etapa da campanha, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, alertou que os pais devem levar os filhos para tomar as duas gotinhas contra a pólio, mesmo que eles tenham sido vacinados na primeira etapa da campanha, realizada no dia18 de junho. Quem não foi vacinado na primeira etapa, pode tomar a vacina na segunda fase.
O último caso de poliomielite foi registrado no Brasil em 1989, na Paraíba. O ministério avisa que os pequenos devem continuar sendo vacinados porque ainda há registro da doença em 26 países. Em quatro países, a transmissão do vírus é constante: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão.
Além da campanha contra pólio, crianças de 1 a 7 anos de idade serão imunizadas contra o sarampo, em 18 estados e no Distrito Federal. A meta é vacinar 17 milhões de crianças. A campanha de vacinação contra o sarampo vai até o dia 16 de setembro
O país já registrou 18 casos de sarampo este ano. Todos foram considerados importados, ou seja, provocados por vírus circulante em outro país. A Europa enfrenta um surto da doença. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já contabilizou 11,5 mil casos em todo o mundo este ano, sendo mais de 7 mil somente na França.
De acordo com o Ministério da Saúde, as vacinas contra pólio e sarampo podem ser dadas no mesmo dia e não prejudicam a saúde das crianças. As doses também não têm contraindicação. É recomendado não vacinar crianças com problemas imunológicos, como pacientes de câncer e aids, ou que tiveram reação alérgica grave à vacina anterior. Se a criança estiver com febre ou infecção, a orientação é procurar um médico antes de vacinar.
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