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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Mão de obra é o principal desafio para o setor de óleo e gás

Segundo Gabriel Jacintho, quem for competente e se especializar, tem grandes chances de seguir carreira internacional


O setor de óleo e gás é um dos segmentos mais ativos da economia e vem ganhando cada vez mais espaço no cenário econômico, político e social brasileiro. Não é nenhuma novidade mencionar que o segmento está criando novas ferramentas e tecnologias, superando desafios técnicos e logísticos, e impulsionando o surgimento de uma significativa cadeia de fornecedores qualificados. A descoberta da camada de pré-sal elevou o Brasil a uma posição extremamente privilegiada e o País pode se tornar um dos principais do mundo no que diz respeito à produção de petróleo. O fato vem causando aquecimento do mercado e esse cenário deve prosseguir, no mínimo, até 2020.

Contudo, há um enorme problema: o setor está com urgente necessidade de mão de obra especializada.

De acordo com o empresário contábil e consultor de negócios Gabriel Jacintho, especialista em assuntos relacionados a petróleo e gás, a falta de profissionais para atender a essa demanda virou um desafio para governos e empresas, que precisam, com urgência, encontrar perfis que se encaixem em áreas particulares do projeto pré-sal.

Várias cursos de faculdades já estão se adaptando na especialização e formação de profissionais para o setor de óleo e gás. Contudo, não há no mercado hoje mão de obra especializada para algumas áreas como o pré-sal, por exemplo, afirma, avaliando que estão escassos no mercado profissionais que operem com maquinários, para lidar com ferramentas do setor de gás e óleo. Outra dificuldade é encontrar trabalhadores que tenham fluência verbal, escrita e oral em inglês e que conheçam a legislação internacional que regula as atividades ligadas ao petróleo e a seus derivados.

Gabriel Jacintho, da G. Jacintho Consultoria, empresa credenciada pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), explica que não é somente o Brasil que está passando por esse problema. Outros países
produtores de petróleo também sentem falta de trabalhadores nessa área. O maior déficit é de geofísicos, petrofísicos, geólogos, com especialidade em petróleo e gás, pesquisadores, engenheiros, entre outros.

Na visão do consultor de negócios, quem for competente e se especializar, tem grandes chances de seguir carreira internacional, uma vez que a precariedade da mão de obra é um dos principais desafios a serem superados para que a indústria de petróleo local torne-se competitiva em relação à concorrência externa. “A intenção é que o setor de petróleo e óleo, bem como toda a economia brasileira, não tenha seu crescimento travado por falta de profissionais qualificados. As faculdades devem responder de forma efetiva
aos desafios e as complexidades do setor.

Empresas
Não é nenhuma novidade dizer que as possibilidades de negócios envolvendo a exploração do pré-sal brasileiro despertarão interesses de empresas de todo o mundo. De olho nesse mercado, companhias de diversos segmentos, como consultorias, fornecedores de tecnologia e equipamentos, e escritórios de

advocacia buscam informações a respeito do Brasil. A fim de atrair empresas para Santos (SP), o empresário Gabriel Jacintho instalou no município a Espaço Certo, uma empresa do Grupo G. Jacintho Consultoria, que oferece toda infra-estrutura e apoio administrativo necessários para as empresas que

desejam se estabelecer na maior cidade portuária do Brasil com custos reduzidos e sem se preocupar com burocracia. Nossa meta é preparar e capacitar esses negócios, visando a longevidade empresarial, disse o empresário.

Na visão de Jacintho, com a expansão de negócios em todo o mundo, fica difícil abrir filiais em diferentes locais. É preciso de verba com manutenção, infra-estrutura, mão de obra, além de não ter que se preocupar

com trâmites burocráticos e administrativos. O Espaço Certo é um verdadeiro hotel para empresas e profissionais que buscam flexibilidade de espaço físico, mobilidade, nível de serviço e flexibilidade. Temos em mente que a qualidade é o objeto de todas as intenções institucionais e corporativas.

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