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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Atentos aos cuidados que o transporte de resíduos requer

Expositores em ação
As fortes chuvas que têm marcado o inverno, principalmente na região Sul do pais, representam um quesito a mais de preocupação para quem tem o dia a dia relacionado as estradas, como as empresas de logística e transporte de resíduos ou cargas perigosas. E a lista já é longa e inclui itens como problemas de conservação das pistas e imprudência dos outros motoristas. Marcos Scariot, diretor Recimaster, diz: “Nessa área, mais que em outras, não se pode nem cogitar em ter um acidente”.

A fórmula para as empresas do segmento passarem bem longe desse tipo de possibilidade inclui normas, procedimentos e treinamentos. Hamilton Motta Gomide, sócio da VN, divisão de resíduos do grupo Via Norte, exemplifica com uma delas: “Recomendamos aos nossos motoristas de evitar de dirigir depois de escurecer. Costumamos dizer que à noite é momento de os caminhões estarem na garagem”. Como a empresa tem filiais em várias regiões, elas funcionam como abrigo em caso de necessidade de uma viagem mais longa.

No caso da Recimaster, que atua também fora do Estado, em longas distâncias, o limite de horário de trânsito é o das 22h. Mas é necessário conviver com a falta de cumprimento  da legislação que determina a existência de paradas especiais para veículos que fazem esse tipo de transporte. Existe pouquíssimo postos que oferecem esses locais.

Na logística para fugir dos problemas estão incluídos itens como: evitar prazos curtos (para ter mais tranqüilidade também na execução do transporte), limitar e controlar de perto a velocidade dos caminhões, oferecer cursos de direção defensiva. “No transporte de resíduos não temos um motorista comum, precisamos de profissionais qualificados, pois eles não estão levando qualquer carga. Ela pode incendiar, poluir, e eles precisam ter essa noção clara”, argumenta Gomide. Em função disso, Scariot sinaliza que é preciso que os clientes fiquem atentos as empresas prestadoras de serviços no segmento. “Só algumas estão capacitadas e licenciadas para esse tipo de transporte. Há concorrência que faz preços mais baratos, mas não têm seguro ambiental, motoristas treinados”, lembra.

Apesar dos muitos problemas das rodovias, a avaliação dos empresários pode ser classificada como positiva. “De uns 10 anos para cá melhorou muito a condição das estradas, principalmente as que foram pedagiadas”, comenta Scariot. Na área que a Via Norte atua Gomite lembra que muitos trechos foram refeitos há pouco tempo. “Mas, por causa das chuvas sempre têm parte com problemas. Por isso, a prudência precisa aumentar”, reforça o empresário.

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