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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Turistas avaliam o Pará através de pesquisa da Paratur

Técnicos da Companhia Paraense de Turismo (Paratur) aproveitam a grande movimentação de turistas no veraneio para aplicar uma pesquisa de demanda que vai identificar qual o perfil dos turistas que visitam o Pará neste período do ano. O levantamento vai subsidiar ações, programas e projetos da Paratur na área de fomento, divulgação, promoção e articulação do setor, e ainda a atualização do Programa de Desenvolvimento Turístico do Pará.

Os pesquisadores, que nas últimas duas semanas já percorreram os municípios de Santarém, Altamira, Marabá, Salinópolis e Conceição do Araguaia – que estão entre os mais procurados nestas férias – agora estão aplicando a pesquisa em Belém, tendo como ponto de referência a área de embarque do Aeroporto Internacional de Val-de-Cans.

O presidente da Paratur, Adenauer Góes, explica que a pesquisa, por amostragem, vai envolver 800 turistas, 360 em Belém, 160 em Santarém, 90 em Altamira, 90 em Marabá, 50 em Salinas e 50 em Conceição do Araguaia. A pesquisa é um item primordial para o novo plano, tendo em vista que desde seu lançamento, há dez anos, o documento que é referencial para o bom resultado das ações no setor não foi atualizado e muitas ações que foram pensadas na ocasião não foram executadas.

A diretora de Fomento da Paratur, Lialiane Obano, responsável pela coordenação da equipe de pesquisa, ressalta a importância da opinião do turista para o Estado. Ela diz que é esse perfil que norteia a criação, por exemplo, de novos roteiros e avalia como cada destino está atendendo as demandas do turista.

“Acho que o Pará tem um potencial turístico imenso, uma culinária muito boa, mas ele precisa melhorar a segurança e o investimento na questão urbana”, diz o físico de São Paulo Leonardo Varuzza, no Pará pela terceira vez em turismo de negócios. Ele conta que teve um gasto total com a viagem de R$ 2 mil e considerou o gasto justo, tendo em vista que fechou negócios e ainda conseguiu fazer algumas atividades de lazer, como degustar a gastronomia da Estação das Docas.

Enquanto aguardava seu vôo para São Paulo na sala de embarque, Leonardo respondeu perguntas da turismóloga da Paratur Laélia Borges sobre diversos aspectos do Pará. O Estado, para ele, pode ser representado pela cor roxa e pela palavra tucupi, e ter como símbolo o açaí. O físico recomenda o Pará a outros turistas “porque a estadia foi melhor que o esperado”.

O advogado Thiago Oliveira, que embarcava para Cuiabá (MT), descreveu como referências turísticas do Pará os recursos naturais e a hospitalidade do povo paraense. Após temporada de trabalho em Marabá, recomendou na pesquisa investimento em infraestrutura rodoviária, plano diretor para municípios do interior e a regionalização dos atrativos turísticos, para ele mais concentrados na capital.

Os dez pesquisadores da Paratur, que permanecem no aeroporto de Belém até sábado (30), de 8 às 14 horas, questionam dos turistas, entre outros itens, a origem, idade, motivação da viagem, como sobe do destino Pará, tempo de permanência, forma de receptivo que recebeu, destinos brasileiros mais procurados, e em especial os pontos positivos e negativos de fazer turismo no Pará, entre outros.

Os dados da pesquisa de receptivo devem ser tabulados e divulgados ainda no mês de agosto. O novo Plano de Desenvolvimento Turístico do Pará deve ser lançado até outubro, período em que a Paratur aplicará uma nova pesquisa de demanda, voltada aos turistas do Círio de Nossa Senhora de Nazaré.


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