Os investimentos da Petrobras em 2011 totalizarão R$ 84,7 bilhões, volume 11% superior aos R$ 76,4 bilhões investidos em 2010, mas inferior aos R$ 93 bilhões previstos anteriormente pela estatal para investir este ano. A informação é do presidente da empresa, José Sergio Gabrielli, ao detalhar o Plano de Negócios 2011-2015, que prevê investimentos de US$ 224,7 bilhões (cerca de R$ 388,9 bilhões). O volume é US$ 700 milhões superior aos US$ 224 bilhões previstos no Plano 2010-2014.
Segundo Gabrielli, mesmo tendo sido retirados em relação ao plano anterior projetos equivalentes a US$ 10,8 bilhões, foram incluídos novos projetos no valor de US$ 32,1 bilhões.
Os projetos mantidos em carteira apresentaram os seguintes impactos no total de investimento do novo plano: aumento de US$ 8,6 bilhões pelo impacto da taxa de câmbio e aumento de US$ 1,5 bilhão em função de alteração do orçamento; decréscimo de US$ 6,4 bilhões em função da alteração de escopo, redução de US$ 23,7 bilhões pela alteração do cronograma dos projetos e US$ 0,6 bilhão pela alteração do modelo de negócio.
Em relação aos novos projetos incluídos no plano, 87% do valor dos investimentos serão dedicados à área de exploração e produção, sendo que a maior parte representa investimentos relativos à cessão onerosa (US$ 12,4 bilhões), compreendendo projetos de alta geração de caixa em função da participação especial já ter sido paga na aquisição dos barris de petróleo e das sinergias com as grandes descobertas do pré-sal.
A meta de produção de óleo e gás natural no Brasil para 2011 foi mantida em 2,1 milhões de barris de petróleo por dia, e a de produção total de óleo e gás no Brasil e exterior em 2,7 milhões de barris de óleo equivalente por dia.
Ao detalhar o Plano de Negócios 2011-2015 da Petrobras, o presidente da empresa, Sergio Gabrielli, disse, com base nas projeções do plano, que o consumo de gás no país vai superar a oferta até 2020, apesar da importação de gás da Bolívia.
De acordo com o presidente da Petrobras, além da demanda natural do mercado, principalmente pelas termelétricas, haverá também o aumento do consumo da companhia para a produção de fertilizantes, com a entrada em operação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), e para o aumento do refino no país.
Pelos número do Plano de Negócios, a procura por gás natural saltará dos atuais 96 milhões de metros cúbicos (m³) diários previsto para este ano, para 151 milhões (m³) em 2015, até chegar aos 200 milhões de metros cúbicos por dia em 2020. Só o consumo para a geração de energia, a partir das térmicas, deverá saltar dos atuais 38 milhões de metros cúbicos por dia para 59 milhões (m³) em 2015. Chegando a 76 milhões (m³)em 2020.
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