Ganha força no mundo o uso de jardins filtrantes para tratar água de chuva ou usada nas casas e indústrias. Com beleza, suas plantas e micro-organismos capturam e digerem matéria orgânica, fuligem e outros materiais que, do contrário, correriam direto para rios e lagos, perturbando o seu equilíbrio. Para montar um, basta imitar a Natureza com seus charcos. As espécies que crescem nestes locais são as que têm maior capacidade de limpeza. O tamanho? Varia conforme o volume de água a purificar. Este da foto trata toda a água da cozinha de 500 pessoas da Ecovila, em Findhorn, Escócia – Foto N.F.Árbocz.
Copiar os alagados é uma tática que dá certo e evita estações mal cheirosas. Esta técnica é chamada de wetlandconstruída ou biorremediação ou phitorrestauração. Em Auroville, na Índia, ela trata até o esgoto, em um sistema planejado e integrado com a luz solar e biodigestores, batizado de living machine, pelo biólogo John Todd, seu criador. Os biodigestores são câmaras fechadas, capazes de acelerar a assimilação dos nutrientes. Eles servem também para capturar o gás gerado no processo e reaproveitá-lo na cozinha ou no aquecimento do banho ou da moradia.
O Instituto Ambiental é um grande difusor desta opção, que define como biossistemas integrados, e ensina comunidades brasileiras a usá-la, para manter suas águas longe de poluição. Tanto em pequena escala, como em uma casa ou sítio, quanto em condomínios de milhares de unidades.
Biossistemas integrados a biodigestores, além de limpar, permitem usar o gás da decomposição orgânica, OIA – O Instituto Ambiental, Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário