Trabalhar em um ambiente cheio de incertezas, em que as chances de dar certo são tão grandes quanto as de dar errado, é uma alternativa a estudantes ou recém-formados em busca de espaço no mercado de trabalho.
São as startups, empresas em fase inicial que buscam modelos de negócios que possam se mostrar produtivos e lucrativos. O assunto foi tema da primeira edição do Campinas Tech Meetup, encontro realizado no dia 7 de julho na Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Universidade Estadual de Campinas (FEEC-Unicamp).
O evento, organizado pela Innoveur e pela FM2S Aceleração de Start-ups, teve como objetivo reunir empreendedores e investidores com o objetivo de estimular a criação de novas startups No encontro, conhecido no meio corporativo como meetup, estiveram presentes – entre estudantes e ex-alunos da Unicamp – novos empreendedores e investidores em busca de ideias inovadoras.
De acordo com o professor Roberto de Alencar Lotufo, do Departamento de Engenharia da Computação e Automação Industrial e diretor executivo da Inova, a Agência de Inovação da Unicamp, a iniciativa de trazer o modelo de meetup do Vale do Silício, nos Estados Unidos, surgiu da ex-aluna da universidade e fundadora da Innoveur, Ana Carolina Merighe.
A proposta desse tipo de encontro é criar um ambiente informal para facilitar a networking (rede de contatos) e a aquisição de sócios investidores pelos jovens empreendedores. “Iniciativas como essa servem para que a nova geração de profissionais desenvolva sua veia empreendedora”.
Programado para ser realizado na FEEC-Unicamp a cada dois meses, em cada edição com um tema específico, o Campinas Tech Meetup se divide em duas partes. A primeira é dedicada a palestras sobre empreendedorismo em startups
Na segunda parte são realizados os pitches, termo utilizado para as apresentações curtas (de cerca de 3 minutos) de negócios feitas pelos novos empreendedores aos investidores “anjos” – empresários com experiência em startups, ampla rede de contatos e capacidade de investimentos em empresas nascentes inovadoras.
Embora o público do encontro seja composto por estudantes e ex-alunos da área de engenharia e computação, Lotufo explicou que esse tipo de empreendimento não é exclusividade do universo digital, onde são comuns. Os setores atendidos pelas startups vão do agronegócio ao financeiro, da biotecnologia à pesquisa em diversas áreas.
Mônica Pileggi
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