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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Google investe 280 milhões para tornar a energia solar mais acessível

Um dos grandes problemas para a expansão do uso da energia solar é o grande investimento necessário para instalar esse tipo de tecnologia nas residências. Em resposta a isso, a empresa Solar City criou um interessante modelo de negócio que permite o aumento da produção de energia limpa. A companhia oferece um “leasing” de painéis solares em troca de uma cota mensal.

O pagamento mensal, somado à conta de luz (mais baixa, por conta da economia gerada pelos painéis) é menor do que o que uma pessoa pagaria se usasse a eletricidade da rede pública.

Além disso, o proprietário da casa não precisa se preocupar com os custos de manutenção e serviço, já que ambos estão incluso no contrato.

No entanto esse interessante modelo de negócios e de incentivo a sustentabilidade deve dar um salto significativo. Isso porque o Google anunciou investimentos de 280 milhões de dólares para ajudar a SolarCity a financiar mais instalações.

“(…) é o maior investimento em energia limpa já feita até o momento

“Esse é o maior investimento em energia limpa já feita até o momento, e eleva a soma investida no setor para 680 milhões de dólares. Além disso, fizemos uma sociedade para oferecer o serviço da SolarCity com desconto para funcionários do Google”, afirmou Rick Needham, diretor de operações de “Negócios Verdes” da empresa.

O Google vem  investindo em projetos de produção de energia eólica e solar em grande escala nos EUA e Europa, mas essa ação apoia o desenvolvimento da produção distribuída, ou seja, produzida e consumida no mesmo lugar. É mais eficiente do que a produção centralizada, já que se perde menos energia no transporte.

Para completar, Needham esclarece que as ações da empresa não têm fins meramente “filantrópicos” e a empresa receberá incentivos fiscais e cobrará lucros da SolarCity. Soluções como as propostas pela Solar City parecem indicar o caminho para a expansão do uso de energias limpas, essenciais para reduzir as emissões CO².

Ainda mais quando unidas a filosofia “Don´t Be Evil” (não seja mau, em tradução) e ao dinheiro do Google, esse modelo de negócio pode dar bem certo!

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