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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Edital oferece apoio financeiro para criação de reservas particulares

Os proprietários rurais brasileiros têm até o
 próximo dia 20 para se inscrever
Os proprietários rurais brasileiros têm até o próximo dia 20 para se inscrever no 10º Edital de Projetos do Programa de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural / ( RPPNs) da Mata Atlântica, que está oferecendo, este ano, apoio financeiro no valor de R$ 500 mil às melhores propostas para criação de reservas particulares e implementação de planos de manejo para essas unidades.

O programa existe há oito anos e é coordenado pelas organizações não governamentais (ONGs) Conservação Internacional, Fundação SOS Mata Atlântica e The Nature Conservancy( TNC, do nome em inglês). O responsável pela criação de RPPNs no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), José Luciano de Souza, disse nesta terça-feira (14/06) que a iniciativa das ONGs é positiva. “Quanto mais ações como essa da SOS Mata Atlântica tiver, melhor, porque estimulam outros proprietários a criar (reservas)”, disse.

O Ministério do Meio Ambiente trabalha desde 1990 com esse tema, por meio do ICMBio. Só o instituto criou mais de 570 RPPNs, sendo que 301 estão em áreas de Mata Atlântica. Para a conservação do bioma, Souza disse que os editais são vitais. 


Apoio A coordenadora do programa de incentivo às RPPNs, Mariana Machado, disse que o projeto objetiva dar apoio financeiro e orientação técnica aos proprietários rurais que desejam transformar suas terras em reservas protegidas e não sabem como proceder para viabilizar essa meta.  “A gente também tem apoiado a gestão dessas áreas. Não é só criar as reservas. Elas precisam ser geridas para que cumpram seus objetivos de conservação da biodiversidade e dos diversos serviços ambientais”, afirma. O edital anterior conseguiu apoiar a criação de 37 novas reservas, com recursos no montante de R$ 350 mil.  Os resultados do edital serão divulgados 60 dias após o encerramento das inscrições. Os contratos serão assinados este ano e os produtores terão 12 meses para a execução dos projetos, que serão acompanhados em todo o processo pelas ONGs.

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