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terça-feira, 12 de abril de 2011

Sauditas querem usar menos petróleo E sujar mais o quintal dos outros

A Arábia Saudita, maior exportador de petróleo do mundo, pode ainda não estar em pânico com o decréscimo de suas fontes, mas o país está com certeza preocupado.

Em fevereiro, o Wikileaks vazou um documento revelando que a Arábia Saudita pode estar exagerando suas reservas de petróleo em 300 bilhões de barris, e o país recentemente pediu à ONU uma fatia do fundo de U$ 100 bilhões de mudança do clima para ajudá-lo a diversificar suas fontes de energia - um pedido meio atrevido, de um país tão rico que depende que outras nações não diversifiquem suas fontes de energia.

O reinado agora anuncia seus próprios planos de gastar U$ 100 bilhões em energia solar, nuclear e outras renováveis. Não foi informado em que período de tempo isto será investido, mas é um bocado de dinheiro. Os investimentos privados em projetos de energia renovável na China totalizaram U$ 54.4 bilhões, montante mais alto que de qualquer outro país.

Um ministro saudita afirmou, em uma conferência recente em Abu Dhabi, que "a política é trabalhar intensamente para economizar energia e assegurar que cada barril de petróleo que possa ser economizado o seja, e se torne disponível para exportação".

Isto quer dizer que a Arábia Saudita quer cortar a sua dependência do petróleo e manter o resto de nós viciados - a menos que o país tenha planos de se tornar o maior exportador de painéis solares, também. Mas é um longo caminho. Ele ainda consome 2.4 milhões de barris por dia, e isto deverá chegar a 8.3 milhões, se nada for feito. Os EUA, no entanto, consomem 18.8 milhões de barris por dia, e grande parte disso vem da Arábia Saudita. 

O país tem, pelo menos, uma vantagem no campo da energia solar: sol abundante. Em setembro, os sauditas irão inaugurar uma planta solar de 3.5 megawatts - a maior do país. Não é muito, se considerarmos que as maiores plantas solares do mundo produzem quase 100 MW, mas é um começo, comenta a Msnbc.


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