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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Presidente do BNDES volta a defender projeto do TAV

"É um projeto estratégico para a conexão entre as duas principais metrópoles brasileiras. Não existe no mundo nenhum TAV ligando metrópoles tão grandes como virá a ser o caso do trem entre o Rio e São Paulo", declarou.
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, voltou a defender o projeto do trem de alta velocidade (TAV) ligando o Rio de Janeiro a São Paulo. "O projeto é muito relevante, inclusive para o setor aeroportuário, porque conectaria os principais aeroportos no coração do País, incluindo São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro", disse o executivo.

Para ele, o governo tem facilitado a construção dos consórcios e o objetivo é o de que haja grupos "consistentes" para levar adiante o projeto. "O governo tem dado todas as chances para construção de consórcios habilitados com consistência e competência para levar adiante o projeto", declarou. "O interesse é ter consórcios consistentes com capacidade de competir e de levar adiante o projeto em condições de eficiência e segurança na execução e posteriormente na operação", complementou.

O governo tem enfrentado dificuldades com o projeto do TAV e já precisou adiar o leilão a pedido de empresas interessadas, que querem mudanças no edital. Ainda há questionamentos sobre se a demanda estimada pelo governo realmente se concretizará.

Coutinho, no entanto, destacou a singularidade do projeto, que ligará duas cidades extremamente populosas. "É um projeto estratégico para a conexão entre as duas principais metrópoles brasileiras. Não existe no mundo nenhum TAV ligando metrópoles tão grandes como virá a ser o caso do trem entre o Rio e São Paulo", declarou.

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