De acordo com o último levantamento realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) a floresta Amazônica perdeu uma área de 19 km² no primeiro bimestre de 2011, o que equivale ao tamanho de 12 parques do Ibirapuera. Com mais de 14 km² de área desmatada, o estado do Mato Grosso lidera a devastação, seguido pelos estados do Maranhão e Pará.
O Inpe, com sede em São José dos Campos (SP), esclarece que a cobertura das nuvens tem variação de um mês para outro, o que prejudica a resolução dos satélites, dificultando a precisão dos dados do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter).
Essas variações podem representar pequenas distorções na medição exata do desmatamento mensal na região, mas os números servem de parâmetro para realizar comparações importantes.
A devastação da região manteve-se estagnada, em comparação feita entre agosto de 2009 e fevereiro de 2010, com os mesmos meses de 2010 e 2011. No primeiro período, o Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) observou 1354 km² de floresta desmatada ou degradada, enquanto entre 2010 e 2011 os registros marcaram 1255 km².
Durante um evento realizado em Brasília (DF), na semana passada, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ressaltou a importância de convocar uma reunião com os governadores dos estados do Amazonas, Acre e Rondônia, para discutir quais serão as medidas necessárias para reduzir os índices de desmatamento na região.
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