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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Ambientalista sobrevoa Floresta Amazônica de balão para estudar o impacto do desmatamento

O aviador e ambientalista Gérard Moss participará do mais importante festival de balonismo da América do Sul, para apresentar, oficialmente, o balão de ar quente da Expedição Rios Voadores e mostrar o pioneirismo do Brasil nas pesquisas realizadas pelo projeto. O colorido balão, verde, amarelo e azul, vai despertar curiosidade dentre os 40 balões de vários países que estarão presentes no evento que acontece todo ano em Torres.

O Projeto Rios Voadores é uma expedição brasileira, que percorre os - rios voadores - correntes de ar carregadas de vapor de água que atravessam a Amazônia e trazem a umidade para outras regiões do Brasil para estudar o eventual impacto do desmatamento e das mudanças climáticas sobre a Floresta Amazônica e os ciclos de chuvas no Brasil e nos países vizinhos. Gérard Moss é o idealizador desse projeto que começou em 2007 e conta com a participação de renomados cientistas e pesquisadores brasileiros.

Patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental, o projeto segue com suas pesquisas na floresta amazônica e em outras regiões do Brasil, usando um avião monomotor para coletar amostras de vapor de água para análise em altitudes de até 3 mil metros. - Agora também será utilizado o balão. Com ele viabilizaremos voos para a coleta de amostras rente à copa das árvores e aos campos degradados ou de plantio, para fins comparativos. É também uma excelente plataforma que permite uma observação mais próxima destas áreas, - explica Gérard.

Ele ficou conhecido em todo o País por ser o único piloto brasileiro a ter realizado por duas vezes, em 1992 e 2001, a volta ao mundo em aeronaves pequenas. Gérard, que está acostumado a voar com a potência de um motor na mão e a controlar a direção e a velocidade, convive agora com uma sensação de impotência diante das características do balonismo, de ser levado pelo vento, e, de preferência, ventos fracos.

Em janeiro deste ano, Gérard participou do Festival Internacional de Balões em Château-d'Oex, na Suíça. E não parou por aí. Em fevereiro, realizou vários voos sobre a floresta amazônica, no Mato Grosso, para avaliar as dificuldades e as vantagens para a coleta de amostras. - Nós voamos a zero metro das copas das árvores, com rasantes impressionantes, até penetrando no dossel florestal, quando era possível. Foi um grande privilégio observar de tão perto a vida sobre as árvores, - finalizou Gérard.


Para entender mais sobre o Projeto Rios Voadores, visite www.riosvoadores.com.br

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