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quinta-feira, 31 de março de 2011

A meta da energia limpa

Segundo publicação do DCI, o Brasil ficou em sexto lugar no - ranking dos maiores investidores mundiais em energia limpa. No total, os investimentos mundiais em energia limpa alcançaram o valor recorde de US$ 243 bilhões em 2010, com alta de 30% ante 2009, segundo pesquisa divulgada pela The Pew Charitable Trusts.

O Brasil registrou US$ 7,6 bilhões em investimentos, ante US$ 7,7 bilhões em 2009. Nas primeiras posições ficaram a China (US$ 54,4 bilhões), a Alemanha (US$ 41,2 bilhões) e os Estados Unidos (US$ 34 bilhões).

A energia eólica continuou a ser a tecnologia favorita para os investidores, com US$ 95 bilhões. Entretanto, o setor solar experimentou crescimento significativo em 2010: os investimentos aumentaram 53%, chegando ao recorde de US$ 79 bilhões e mais de 17 gigawatts de novas capacidades de produção global.

A Alemanha respondeu por 45% dos investimentos mundiais em energia solar. Os investimentos nos 20 países que formam o bloco das economias ricas e as principais emergentes (G-20) contabilizaram mais de 90% do total mundial.

O setor de energia limpa está emergindo como um dos mais dinâmicos e competitivos do mundo, registrando 630% de crescimento em financiamentos e investimentos desde 2004, mostra o levantamento do programa de energia limpa da Pew.

Em 2011, os investimentos globais em energia limpa devem alcançar US$ 240 bilhões, puxados principalmente pelas ações de Brasil, China e Índia, segundo levantamento mundial da ONU feito no final do ano passado. O Programa Ambiental da ONU mostra que os investimentos em energias renováveis saltaram de US$ 162 bilhões em 2009 para US$ 180 a US$ 200 bilhões em 2010, graças principalmente ao empenho dos três grandes países emergentes.

As energias renováveis -como a solar, a eólica e o etanol- vêm ganhando força como forma de proteger os governos contra a elevação dos preços do petróleo. Os investimentos podem se aproximar de US$ 240 bilhões em energia limpa, o que inclui eficiência energética e energia renovável, prevê o Programa Ambiental. A ONU estima que seria necessário investimento anual de US$ 360 bilhões para tornar a energia mais limpa em todo o mundo.

Os efeitos adversos da mudança climática global obrigam os países a buscar formas de reduzir as emissões de gases do efeito estufa e de estimular sistemas menos poluentes. A ONU já recebeu verba da União Europeia para ajudar sete países africanos -entre os quais estão Quênia, África do Sul e Burkina Faso- a formularem políticas de transição para uma economia mais consciente do ponto de vista ambiental.

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