Um volume transportável, composto por páginas encadernadas, contendo texto manuscrito ou impresso e/ou imagens e que forma uma publicação unitária (ou foi concebido como tal) ou a parte principal de um trabalho literário, científico ou outro. Enfim: Livro.
E para começar a conversa, não encontrei esta definição em um tradicional dicionário da língua portuguesa, apenas digitei a palavra "livro" em meu computador e em segundos apareceram 25 milhões de resultados para ela.
Abri a primeira opção e pronto: encontrei o que queria.
Assunto resolvido, porém muitos sentimentos me foram tirados com esta atitude: sentimento saudoso de folhear várias páginas e encontrar o que preciso, do cheiro de "história" no pó daquele exemplar da Barsa (lembra?), de me sentar em uma cadeira e no silêncio entrar em tantos mundos que só um bom livro me é capaz de revelar.
Não estou criticando a internet por causa disso, longe de mim. Só quero levantar a bandeira sobre a riqueza de conteúdo que "rola" por detrás de um bom livro! Quero levantar a bandeira de uma boa leitura, que permite contemplar a vida, os feitos, os sentimentos, as coisas, as palavras. Com atitude de assombro ou de admiração, ver a partir de novas percepções que o autor um dia teve e se dispôs a mostrar.
Fiquei impressionado e até emocionado quando descobri o motivo do dia nacional do livro ser 29 de outubro.Você sabe o porquê? Não?
Dia 29 de outubro de 1810 foi o dia em que a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil, quando então foi fundada a Biblioteca Nacional. Mas a edição de livros no Brasil iniciou antes, em 1808, quando D.João VI fundou a Imprensa Régia. O primeiro livro publicado foi "Marília de Dirceu", de Tomás Antônio Gonzaga, um livro que curti muito no tempo do colégio. Por ser mineiro fui ao local onde foi escrito, cidade de Ouro Preto, vi a casa de Marília em frente à de "Dirceu", visitei as ruas que foram palco desse romance e do desfecho da história. O livro me portou ao local e o local me trouxe vida. Coisa que só lendo aquelas páginas amareladas pude fazer.
Diga-me o que tu lês, que te direi quem és! Tem muita coisa bacana em nossa literatura, como também tem muita gente fera escrevendo hoje. Gente que sabe brincar com as palavras, sabe conjugar mais que verbos, sabe dar vida a substantivos e sabe adjetivar emoções! Um talento que proporciona ao leitor viver experiências impensadas sem sequer sair do lugar.
Gosto tanto de ler que até me aventurei a escrever! Meu primeiro livro fala do que acredito. Meus personagens carregam minha verdade. No livro "Santos de Calça Jeans" escrevo sobre esta geração que sabe curtir a vida, sabe gastar tempo com o que vale a pena, que quer ser santa sem deixar de ser jovem! Para mim, escrever foi desafiante, pois acredito muito no poder da palavra. E na brincadeira com as palavras percebi que meu livro só teria razão de ser se estas palavras fossem "conjugadas" pela Palavra. Concluído o raciocínio, paro de falar de meu livro aqui, afinal isso não é uma propaganda.
Mas há quanto tempo você não tem nas mãos um bom livro? Há quanto tempo você não "viaja" nas páginas de um livro e ali descobre reais sentidos para a vida? Acho interessante deixar de ler esta matéria agora e buscar um bom livro para ler. Leia o que gosta! E como diz Djavan: "Um bom lugar para ler um livro o pensamento lá em você"... Coisa de gente que só quem tem coragem para a aventura topa. Por isso só leia se estiver preparado para ter uma revolução em sua vida! Topa o desafio? Então leia um bom livro!
* Adriano Gonçalves é apresentador do programa jovem 'Revolução Jesus', autor do livro "Santos de Calça Jeans", da Editora Canção Nova.
Olá,
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