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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Lula vai construir Belo Monte mesmo sem a participação de empresas privadas


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a Usina de Belo Monte, no Pará, será construída mesmo sem a participação de empresas privadas.  Lula comemorou a vitória judicial contra os adversários da construção da hidrelétrica e a realização do seu leilão.  Segundo ele, a participação é livre e não há "cadeado" prendendo ninguém.
"No leilão entrou quem quis, sai quem quiser depois.  Não tem cadeado algum fechando a porta.  Não tem.  Tem várias portas, quem quiser entrar entra, quem quiser sair, sai.  Não tem nenhum problema.  A única coisa que eu digo, é o seguinte: nós, enquanto Estado brasileiro, enquanto empresa pública faremos sozinhos, se for necessário fazer", afirmou ele, depois de evento no Itamaraty.
O presidente disse que a polêmica em torno do assunto já dura três décadas.  De acordo com ele, as críticas aos governos anteriores se referem ao fato de não terem feito a usina.  Segundo Lula, o processo envolvendo as discussões, os debates e até embates judiciais foi o de "maior democratização possível".
"Nós conseguimos, no maior processo de democratização possível, legalizar e fazer o leilão de Belo Monte.  Tivemos que derrotar tantas quantas liminares entraram na Justiça, agora, o argumento dos contra é dizer que o preço foi barato?  Eu achei fantástico.  Nós fazemos leilão para quê?  Para que a melhor oferta ganhasse e a melhor oferta é o preço de energia que vai chegar para o consumidor", disse ele.
Segundo Lula, as empresas que desistiram de concorrer ficaram livres para decidir se permaneceriam na disputa.  Para ele, as companhias que desistiram, fizeram uma opção.  "De repente, a menor oferta ganha e as pessoas começam a dizer 'mas foi oferecido por empresas pequenas, as grandes caíram fora'.  Caíram fora porque quiseram.  Disputa é disputa", afirmou.
De acordo com o presidente, o país que quer ser a quinta economia do mundo na próxima década deve oferecer aos investidores a garantia de fornecimento de energia com capacidade de pelo menos cinco anos.  "Por isso estamos fazendo [as hidrelétricas de] Santo Antônio, Jirau e Estreito e vamos logo anunciar o complexo Tapajós que será uma revolução no sistema de produção de energia hidrelétrica nesse país.  É o projeto plataforma", afirmou.
A revista Amazônia endossa as palavras do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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