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quinta-feira, 15 de março de 2012

Obras do PAC2 ampliarão geração em 29,5 mil MW

Dardanelos, uma das usinas que entrou em operação em 2011, tem baixo impacto ambiental por não ter lago/Revista Corrente Contínua/Eletronorte Em 2011, parque gerador aumentou capacidade em 2,8 MW 

Há outras 85 obras em andamento, que aumentarão em 29.566 MW a capacidade de geração de energia do País, com a construção de 13 hidrelétricas (21.930 MW), 34 termelétricas (6.729 MW), 30 eólicas (758 MW) e oito pequenas centrais hidrelétricas (149 MW). 

Ao longo de 2011, o parque gerador brasileiro aumentou sua capacidade em 2.823 MW com investimentos previstos na segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2). Esse aumento ocorreu com a entrada em operação, dentre outras, das hidrelétricas de Estreito, na divisa dos estados do Maranhão e Tocantins (1.087 MW); Dardanelos, no Mato Grosso (261 MW); as eólicas Mangue Seco 1,2,3 e 5, no Rio Grande do Norte (104 MW), e Cerro Chato I, II, III, no Rio Grande do Sul (90 MW); e ainda a usina de Biomassa Mandu, em São Paulo (90 MW). 

Novas Usinas - Entre as obras em andamento destaca-se a hidrelétrica no rio Teles Pires com 10% construídos, no Pará e Mato Grosso, que, quando pronta, fornecerá mais 915,4 MW médios ao sistema elétrico brasileiro. As hidrelétricas no rio Madeira (RO) estão com mais de 60% das obras realizadas. Jirau (3.750MW) está com 68% das obras em andamento; e Santo Antônio, que produzirá 2.218 MW médios, está com 64,6% das obras realizadas. 

A usina de Belo Monte, em construção no estado do Pará, é a maior obra de geração de energia elétrica em construção no mundo, com 11.233 MW de capacidade instalada e um investimento de R$ 25,9 bilhões. 

Brasil e Argentina construirão hidrelétricas 
Os governos do Brasil e Argentina, na quarta-feira (7), abriram as propostas econômicas da licitação internacional lançada no ano passado para viabilizar a construção das hidrelétricas de Garabi e Panambi, no trecho internacional do Rio Uruguai. As usinas serão construídas pelos dois países, por intermédio da Eletrobras e da Ebisa (empresa estatal Argentina). 

As duas usinas terão potência máxima de 2.200 megawatts. Garabi deverá ter 1.152 MW e reservatório no nível d´água máximo normal de 89 m. Panambi terá 1.048 MW, com reservatório no nível d´água máximo normal de 130 m. 

O aproveitamento energético do trecho internacional do rio Uruguai, na fronteira entre o Brasil e Argentina, está regulamentado pelo “Tratado para Aproveitamento dos Recursos Hídricos Compartilhados dos Trechos Limítrofes do Rio Uruguai e de seu Afluente o Rio Pepiri-Guaçu”, assinado pelos governos dos dois países, ainda na década de 1980. 

Para atender a condicionantes ambientais, os parâmetros energéticos foram reduzidos significativamente em relação aos estabelecidos em estudos anteriores da década de 1980. Foram reduzidos 5m no nível do reservatório de Garabi e 34 m no de Panambi, com uma diminuição de cerca de 1.000 km² da área inundada pelos dois empreendimentos, em relação aos níveis previstos nos estudos da década de 1980. 

Os valores de capacidade instalada das duas usinas também foram reduzidos. Passaram de 4.000 MW (referência da década de 80) para 2.200 MW (referência atual), como consequência de um menor dimensionamento dos respectivos reservatórios das usinas.

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