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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Saúde pública é tema de Campanha da Fraternidade 2012 em Belém

A Campanha da Fraternidade 2012, iniciada no último dia 31 de janeiro pela Arquidiocese de Belém, propõe uma ampla reflexão e esclarecimento sobre assuntos relacionados à saúde pública no Brasil. Com o tema “Fraternidade e saúde pública” e o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra”, sugeridos pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o evento propõe sensibilizar a todos sobre o acesso à assistência prestada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A abertura da campanha aconteceu no Centro Social de Nazaré e teve a presença do secretário de Estado de Saúde Pública, Hélio Franco, que falou sobre o panorama atual da saúde no Estado. Ele destacou que os profissionais de saúde precisam trabalhar para mudar o comportamento das pessoas, no sentido de adotar hábitos e atitudes mais saudáveis, evitando doenças crônicas e mortes por causas externas, como acidentes automobilísticos.

“O estilo de vida que levamos contribui muito para a saúde. É preciso moldar o comportamento, evitar o sedentarismo e ainda manter uma alimentação adequada para diminuir as chances de doenças no futuro”, disse, ressaltando que o bom funcionamento da atenção primária dos municípios é fundamental para garantir o nível ideal de saúde da população.

“A maioria dos problemas de saúde pode ser resolvida se o serviço funcionar bem. Doenças crônicas como diabetes e hipertensão devem ser controladas para diminuir as chances de um acidente vascular cerebral, infarto e insuficiência renal, que sobrecarregam os serviços de média e alta complexidade”, afirmou.

O secretário falou ainda da saúde da mulher e da importância do papanicolau para o diagnóstico e prevenção do câncer no colo do útero. Segundo Hélio Franco, 25% do custo do Hospital Ofir Loyola são destinados para o câncer do colo do útero, doença que mais mata mulheres no Estado. “Se todas as mulheres fizerem este exame a cada seis meses ou um ano, diminuirá o número de mortes de mulheres com esta doença”, observou.

Sobre a questão do financiamento para a região, Hélio Franco disse que os recursos para a área da saúde na Amazônia são diferenciados dos das regiões Sul e Sudeste, onde 80% da população têm plano de saúde. “É preciso tratar a Amazônia de forma diferenciada, pois temos diferenças consideráveis das demais regiões e recebemos recursos como se fôssemos iguais”, concluiu.

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