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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Programa ABC prega o uso de uma agropecuária sustentável

O Pará já definiu as instituições que participarão do comitê gestor para a implantação no Estado do programa ABC, do Ministério da Agricultura, que preconiza uma agropecuária de baixa emissão de carbono e incentivo à economia sustentável. A iniciativa será debatida durante a Rio +20, a conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável, que acontece em junho deste ano, na capital carioca.

A definição das instituições que participarão do comitê foi feita durante reunião na Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri), na manhã desta quinta-feira (9), com a participação de representantes de diversos órgãos e o assessor do Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Helinton Rocha.

O programa ABC tem como metas principais fomentar a recuperação das áreas de pastagem degradadas e incentivar o aumento da produtividade no campo. Além disso, também estimula culturas sustentáveis, como é o caso dos sistemas agroflorestais e o plantio de florestas e outras tecnologias do Sistema Nacional de Agropecuária da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O ABC é um instrumento de difusão dessa tecnologia e de oportunidade de negócios, de criação e geração de emprego.

Helinton Rocha disse que a reunião foi uma oportunidade de conversar sobre os gargalos do desenvolvimento sustentável e, principalmente, organizar o início do comitê gestor do programa ABC, que será liderado no Estado pelo secretário de Estado de Agricultura, Hildegardo Nunes, junto com a Superintendência Federal de Agricultura e as lideranças da agropecuária do Estado.

“É uma oportunidade muito importante para o programa ABC porque o Pará é um Estado que tem modelos de construção e de diálogo bastante fortes no processo de desenvolvimento sustentável do país”, afirmou Rocha. “Com certeza com a participação do Pará as soluções amazônicas, tropicais e subtropicais vão direcionar o desenvolvimento agropecuário nas regiões da África e regiões da América Latina, claro que preservadas as peculiaridades”, considerou.

Hildegardo Nunes disse que agora “partiremos para a implantação do comitê estadual do programa ABC, por orientação do Ministério da Agricultura. A partir daí trabalharemos na construção de um plano que vai fazer com que o Pará possa rapidamente se beneficiar dessa nova forma de desenvolver a agricultura, tendo a sustentabilidade como princípio, mas acima de tudo tendo a melhora da condição de vida do homem como o objetivo final”.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), Carlos Xavier, relatou que a ideia do programa ABC nasceu no Pará, em 2008, e depois foi desenvolvida pelo Ministério da Agricultura, que deu forma ao programa, junto com a Embrapa. “Isso nos enche de orgulho. O que queremos é que o produto que sai da agropecuária do Pará chegue ao consumidor com a certeza da legalidade e sustentabilidade”, considerou.

O comitê gestor do programa ABC no Pará será constituído pela Sagri, Faepa, Senar, Basa, Banco do Brasil, Sebrae, Adepará, Iterpa, Ufra, Emater, Embrapa, Ministério da Agricultura e Fetagri.

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