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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Museu do Amanhã terá uso mais eficiente de água

A revitalização de espaços portuários deteriorados tem marcado algumas das mais belas intervenções urbanas no mundo. Exemplo desse fato é Puerto Madero, em Buenos Aires, considerado um dos projetos de renovação mais bem sucedidos do mundo - basta uma visita à capital argentina para conferir a beleza e os atrativos do local.

O Rio de Janeiro tem uma iniciativa semelhante que prevê a melhoria da qualidade de vida de seus atuais e futuros moradores e a sustentabilidade ambiental e socioeconômica de sua área portuária. Batizado de Porto Maravilha, o projeto terá vários equipamentos urbanos, como o Museu de Arte do Rio de Janeiro (Mar), na Praça Mauá, e o Museu do Amanhã, no Pier Mauá, ambos em parceria com a Fundação Roberto Marinho.

Idealizado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, notável por suas obras inovadoras, como a Gare do Oriente em Lisboa, e a Cidade das Artes e da Ciência, em Valência, o projeto do Museu do Amanhã tem preocupações com eficiência o uso de recursos naturais, característica do trabalho do arquiteto.

Além da captação de energia solar, o projeto prevê a utilização da água da Baía de Guanabara em duas circunstâncias: no sistema de refrigeração da construção e, na extremidade do píer junto à Praça Mauá, para formar um imenso espelho d'água rodeado por área verde. Após o uso, essa mesma água passará por diversos filtros até ser devolvida limpa ao mar.

O projeto de Calatrava, que participou da revitalização de Puerto Madero, também impressiona pela beleza - o prédio é alongado e o teto é formado por grandes abas, que irão abrir e fechar de acordo com a intensidade do sol.

Assim como os demais equipamentos urbanos do Porto Maravilha, o Museu do Amanhã aproveitará a água da chuva e terá equipamentos de maior eficiência hídrica. Com 12,5 mil metros quadrados de área construída, o prédio terá dois andares. Serão investidos R$ 130 milhões - sendo R$ 35 milhões no desenvolvimento do conteúdo e R$ 95 milhões na construção do edifício, incluindo projetos de arquitetura.

O museu deve ser inaugurado no primeiro semestre de 2014 e vai propor aos visitantes uma reflexão sobre o futuro do planeta a partir de experiências sobre o impacto do homem na Terra.

           

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