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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Minerações causam conflitos na América Latina

A América Latina está passando por um boom na mineração, impelido por um salto na demanda global, mas a região está também sendo o cenário de protestos violentos, greves e manifestações de ambientalistas.

“O número de conflitos está crescendo, em torno de água, extensão dos direitos de mineração, poluição de rios e deslocamento de populações,” disse ao Physorg o economista Jose de Echava, ex-vice-ministro peruano do ambiente. “Mas, acima de tudo, se trata de água.”

Do México à Patagônia, diversos megaprojetos de mineração estão sendo suspensos ou mesmo cancelados, por causa da forte oposição de militantes ambientalistas. As corporações têm tentado dirimir preocupações com encomendas de avaliação de impacto ambiental, e ajudado cidadãos com oferta de empregos, o que as autoridades usam para justificar a aprovação dos projetos.

No entanto, a extração de ouro, prata, zinco ou ferro pode exigir a remoção de vilarejos inteiros, o corte de florestas onde há vida selvagem e a seca de lagos e cursos de água, o que por sua vez diminui a oferta de alimentos para populações locais.

Grupos ambientalistas estão preocupados com os bilhões de litros de água desviados para a mineração e com o uso de cianeto, uma substância altamente tóxica, para separar o ouro da rocha, especialmente em minas a céu aberto. O Observatório da Conflitos de Mineração da América Latina diz que há mais de 120 disputas envolvendo projetos na região.

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