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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Meteorologia ajuda Estado do Pará a planejar ações para enfrentar enchentes

Estudos realizados pelo governo do Estado com antecedência sobre o período de chuvas, por meio da Rede Estadual de Previsão Climática e Hidrometeorológica do Pará (RPCH), ajudarão a planejar ações de enfrentamento aos estragos causados pelas cheias decorrentes das fortes chuvas em municípios paraenses. As ações se intensificam a partir de fevereiro, principalmente nos municípios de Marabá, no sudeste paraense, e Altamira, no oeste, chegando aos demais atingidos pelas cheias dos rios.

Rodolfo Oliveira/Ag. Pará
O trabalho de previsão climática é realizado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), à qual a RPCH é vinculada, em parceria com a Defesa Civil estadual. Um grupo de meteorologistas é responsável pelas rotinas e boletins sobre as previsões climáticas e hidrometeorológicas no Estado. Os estudos ajudam a minimizar os impactos de enchentes dos rios, e também de estiagens, veranicos e chuvas irregulares.

A Rede Estadual de Previsão Climática e Hidrometeorológica do Pará foi criada em 2007, por meio de um projeto aprovado pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), após a assinatura do Convênio nº 3641/06. Desde janeiro de 2011, a coordenação do RPCH está a cargo da Sema, com o Grupo de Meteorologia, vinculado à Diretoria de Recursos Hídricos (Direh).

O setor responsável pelos dados, a Gerência de Sistema de Informação de Recursos Hídricos, realiza diariamente estudos sobre a previsão do tempo e do clima. Todo mês são realizadas reuniões, nas quais são repassados relatórios a órgãos e entidades de áreas de interesse, como a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri).

Antecedência - Outra atividade realizada pela Rede é a produção de relatórios trimestrais, que informam as previsões com três meses de antecedência, permitindo que as instituições façam um planejamento mais eficaz das atividades econômicas, reduzindo riscos e prejuízos provocados por fenômenos climáticos.

“Esses estudos são importantes, pois contribuem diretamente para o sucesso das ações. Ajudam, por exemplo, os planejamentos nas áreas da construção civil, da agricultura, pecuária e navegabilidade, entre outras”, explica o gerente do Sistema de Informações e Recursos Hídricos, Saulo Carvalho.

Segundo ele, no Pará, apesar das chuvas diárias, o clima é considerado estável, pois durante todo o ano varia apenas em torno de 10 graus, quando a média do clima chega, no máximo, em torno de 33 graus, e no mínimo a 23 graus.

Serviço: Os interessados nos boletins diários e relatórios podem acessá-los pelo site www.sema.pa.gov.br. Mais informações podem ser obtidas também pelos telefones (91) 3184-3330 - 3184-3362.

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