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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Indígenas vendem produtos regionais no “Feirão da Sepror” em Manaus

Indígenas da Aldeia Josefa – estrada AZ-1, em Autazes, são os mais novos agricultores a vender sua produção no Feirão da Sepror. Participantes do projeto Agricultura Indígena da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror) as oito famílias estarão vendendo até domingo banana prata do tipo modificada da Embrapa. Foram disponibilizados dois boxes para a comercialização do produto.

Feirão da Sepror. Foto:: Jimmy Christian/Sepror.Além de banana, as famílias da comunidade indígena trabalham com produção de açaí, taperebá, cacau, café e mudas de andiroba. O técnico agrícola da aldeia Josefa, indígena Edvaldo dos Santos Oliveira, diz que esta é a primeira produção da Comunidade. “Esperamos vender tudo, por isso aceitamos o desafio de vir para Manaus com o apoio da Secretaria que está ajudando no escoamento da produção e na comercialização dos produtos”, completa ele. No total, uma média de 500 pessoas são beneficiadas diretamente com a ação na aldeia Josefa.

Promoção de ovos

Além de banana, continua a promoção de ovos regionais e de codorna no Feirão da Sepror, oriundos de comunidades da BR-174. No total estão à venda de quinta a domingo, no Feirão da Sepror, 45 mil ovos regionais, sendo que a cartela pode ser comprada por R$ 6. Quanto aos ovos de codorna, são 48 mil no total. O consumidor pode comprar uma sacola com 30 unidades por R$3 ou duas sacolas por R$ 5.

Peixe

O Feirão da Sepror desta semana também destaca grande produção de peixe. O quilo do tambaqui da piscicultura pode ser comprado por R$ 7; o quilo do tambaqui curumim por R$ 6,50. O Bacalhau da Amazônia também está à venda no Feirão da Sepror à preços que variam de R$ 25 à 50.

O Feirão da Sepror funciona no Parque da Expoagro, de quinta a sábado, de 6h às 21h e aos domingos até às 12h.

Agricultura Indígena

O projeto Agricultura Indígena faz parte do programa Sócio Cultural da Sepror e é pioneiro no país. A meta é implementar políticas agrícolas indigenistas para o setor rural do Amazonas, através de projetos auto-sustentáveis que levem em consideração as necessidades específicas de cada etnia e suas atividades produtivas tradicionais. Os agricultores indígenas são orientados por técnicos agrícolas, também indígenas de diversas etnias, capacitados pelo sistema Sepror.

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