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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Empresa brasileira utiliza tecnologia chinesa de energia solar

Há inúmeras opções para quem quer trabalhar com alternativas renováveis. E foi nisso que o empresário Nelson Colaferro apostou quando vendeu sua concessionária de automóveis em Ribeirão Preto (SP). Hoje, ele investe em projetos que transformam energia solar em elétrica. 

O empresário buscou uma ideia de negócio que já foi testada no exterior, mas que ainda fosse pouco explorada no Brasil. Foi na Alemanha que conheceu as placas de silício que captam a luz do sol e a transformam em energia elétrica. Implantou a tecnologia fotovoltaica no Brasil, pois percebeu a oportunidade de atender o público interessado na melhoria do planeta.

Este projeto deu origem à empresa Blue Sol. O empresário fechou uma parceria com a Suntech Power, fabricante chinesa especializada em equipamentos para captação de energia solar, e contou com a ajuda de seus dois filhos, José Renato e Luis Otavio, que hoje comandam o negócio.

A empresa instala módulos fotovoltaicos nas residências com painéis de dimensões que variam de um a dois metros quadrados, compostos de materiais semicondutores, sendo que o principal é o silício. Quando o as placas recebem os raios solares, elas convertem a energia dos fótons em energia dos elétrons. O movimento dessas partículas é o que gera a corrente elétrica.

Uma casa que consome R$ 150 por mês em energia elétrica precisa de um sistema fotovoltaico de cerca de R$ 16 mil. O valor seria abatido em aproximadamente nove anos, mas pode ser até menos, pois a empresa Blue Sol prevê que o aparelho deva cair de valor em 10% ao ano até 2015.

“Nossos projetos atendem desde clientes que querem usar a energia solar para abastecer a casa inteira até quem precisa de apenas um poste para iluminar uma área na fazenda em que a rede elétrica não chega”, diz José Renato.

Luis Otavio afirma que o Brasil tem um mercado potencial de 30 milhões de residências. No ano passado, 815 clientes se cadastraram na Blue Sol, o que rendeu um faturamento de R$ 1,5 milhão. Há uma rede com 23 representantes, escritórios em São Paulo e no Rio de Janeiro e uma sede em Ribeirão Preto. 

Com informações do PEGN.

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