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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Mídia cobre menos mudança do clima

A cobertura que a mídia faz da mudança do clima continuou a cair em 2011, em cerca de 20% em relação a 2010 e quase 42% em relação ao pico de 2009, de acordo com uma análise do Daily Climate, que examinou a imprensa americana.

A queda na cobertura se deu em meio a eventos extremos do clima em todo o mundo, como incêndios históricos no Arizona, seca no Texas e a fome no Chifre da África.

No ano passado, 7.140 jornalistas publicaram cerca de 19.000 mil matérias sobre o tema – comparadas a mais de 11.100 repórteres que escreveram 32.400 matérias em 2009.

O declínio foi observado em vários marcadores: 20% menos repórteres cobriram o assunto que em 2010, 20% menos veículos publicaram matérias, e os mais prolíficos repórteres que escrevem sobre a questão publicaram 20% menos matérias. O que chamou mais atenção foram os editoriais – foram 1.229 em 2009, e menos de 580 no ano passado.

O Centro Para Pesquisa de Ciência e Políticas de Tecnologia da Universidade do Colorado, que acompanha a cobertura da mudança do clima desde 2000, encontrou um queda semelhante nos cinco maiores jornais americanos durante 2011.

Robert Brulle, da Universidade Drexel, na Filadélfia, vem acompanhando a cobertura de TV do assunto desde o final dos anos 1980. As três grandes redes dos EUA colocaram no ar 14 matérias com um tempo total de 32.5 minutos em 2011. Foram 147 segmentos em 2007, com um total de 386 minutos. “Uma queda enorme”, disse ele.

A opinião pública não seguiu esta tendência da mídia. No mês passado, o Pew Research Center relatou um “aumento modesto” nos últimos dois anos do percentual de americanos que dizem haver sólida evidência de aquecimento global. E 38% dos pesquisados afirmaram que o consideram um problema “muito sério”, comparados a 32% em 2010, mas bem abaixo dos 45% que manifestaram a mesma opinião entre 2006 e 2008.

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