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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Investimento estrangeiro somou US$ 66,7 bi em 2011, aponta BC

O Brasil nunca recebeu tanto investimento produtivo quanto no ano passado, mostram dados divulgados nesta terça-feira (24) pelo Banco Central. O IED (Investimento Estrangeiro Direto) ajudou a cobrir o rombo nas contas externas e somou US$ 66,7 bilhões em 2011.

O deficit de transações correntes foi de US$ 52,6 bilhões, também o maior da história, mas com o bom desempenho do investimento estrangeiro a balança de pagamentos ficou positiva em US$ 58,6 bilhões.

"O deficit nas transações correntes foi financiado com folga pelo investimento estrangeiro direto", disse Tulio Maciel, chefe do departamento econômico do Banco Central. "Isso mostra a confiança do investidor estrangeiro nos fundamentos do país. A expansão do mercado doméstico é um estímulo que traz investimentos ao país."

Ele atribuiu o deficit recorde nas contas externas no ano passado à elevada demanda brasileira por serviços. Em dezembro, o saldo ficou negativo em US$ 6 bilhões. "Esperávamos mais, US$ 7 bilhões, mas a balança comercial veio um pouco melhor, já que o comportamento das importações teve uma retração importante."

O IED veio acima do esperado pelo BC, que projetava, em sua última estimativa, um montante de US$ 65 bilhões no ano. No mês passado, o IED totalizou US$ 6,6 bilhões.

Em janeiro, segundo Maciel, o investimento estrangeiro direto deve alcançar US$ 4,5 bilhões (apenas até hoje, já entraram US$ 4 bilhões em investimento produtivo no mês). Já o deficit em transações correntes deve fechar o mês em US$ 6,7 bilhões, maior do que o observado no mês passado.

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