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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Grupo Pão de açúcar quer reduzir emissões e eliminar sacolas plásticas

Uma série de medidas serão adotadas pelo Grupo Pão de açúcar a fim de reduzir o impacto de emissões de carbono de lojas, escritórios e operações virtuais. O pacote de ações ambientais inclui a eliminação de sacolas plásticas em 700 supermercados.

A iniciativa será colocada em prática ainda este mês, tendo como objetivo diminuir o volume de resíduos ambientais produzidos. O vice-presidente executivo de relações corporativas, Hugo Bethlem, explica que na próxima semana as sacolas plásticas de supermercados, hipermercados e drogarias do Estado de São Paulo começam a ser eliminadas.

Enquanto isso, as sacolas retornáveis terão seus preços reduzidos para incentivar a compra. "O preço deverá cair de R$ 2,99 para R$ 1,99 para estimular o consumo das sacolas retornáveis", disse Bethlem à Folha de S. Paulo.

Além das retornáveis, o consumidor poderá pagar R$ 0,20 pelas sacolas plásticas biodegradáveis de amido de milho disponíveis nos supermercados da rede. Esta alternativa, testada em Jundiaí, representa apenas 5% do total das vendas.

A partir de fevereiro, serão vendidas também as sacolas verdes de longa duração que devem custar R$ 2,99. Feitas com plástico verde, as sacolas podem ser trocadas nas próprias redes.

O Grupo Pão de açúcar ainda medirá a poluição em sete categorias através de um sistema de software da alemã SAP que roda na internet. A ideia é medir 16 áreas, incluindo escritórios, 1.800 lojas, e na operação virtual, principalmente na área de logística.

Após verificar quais práticas poluem mais, a empresa poderá elaborar alternativas para reduzir as emissões. Até o momento 1.300 unidades foram avaliadas e espera-se que a fase final de verificação de dados termine ainda neste mês. Em fevereiro, os relatórios serão divulgados.

O Grupo também medirá os impactos no transporte de alimentos, sendo este um dos principais desafios de redução. Uma alternativa para este caso será a troca de parte dos 1.700 caminhões movidos a combustível fóssil por veículos elétricos e bicicletas, quando possível.

Apesar de o investimento ser grande, a empresa acredita que as medidas são compensadoras. "O programa poderá custar até mais caro imediatamente, mas será revertido em economias futuramente", afirmou Bethlem.Com informações da Folha.

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