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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Como reconhecer um acidente vascular cerebral

O popular “derrame” é a segunda principal causa de óbito no mundo, com cerca de 7 milhões de mortes ao ano, e reconhecer seus sintomas é crucial para a sobrevivência e recuperação do paciente. No entanto, a medicina passou a contar recentemente com os novos anticoagulantes orais como aliados na prevenção do acidente vascular cerebral.

Um acidente vascular cerebral (AVC), conhecido popularmente como derrame, acontece quando, por algum motivo, as artérias que irrigam o cérebro sofrem uma obstrução. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), os acidentes vasculares cerebrais são a segunda principal causa de óbito no mundo – somente em um ano, cerca de 7 milhões de pessoas morrem em decorrência do problema.

De acordo com o Dr. Ricardo Pavanello, supervisor de cardiologia do HCor, aproximadamente 80% dos acidentes vasculares cerebrais são isquêmicos, ou seja, ocorrem quando há um entupimento nas artérias que levam sangue ao cérebro. A obstrução é geralmente causada por coágulos sanguíneos formados na parede das artérias doentes ou por pedaços de coágulos desprendidos dessas artérias ou do interior da cavidade cardíaca. Dependendo da região cerebral atingida, o paciente sofrerá sequelas maiores ou menores, podendo até mesmo chegar a óbito. Já, em 20% dos casos, o AVC é hemorrágico, sendo que a lesão cerebral ocorre por um derramamento de sangue no interior do cérebro. O especialista explica que em qualquer tipo de acidente vascular cerebral ocorre a morte de células nervosas.

Sinais alertam para a ocorrência do AVC – Em muitos casos, os sintomas de um acidente vascular cerebral são difíceis de serem identificados. No entanto, reconhecê-los pode salvar uma vida. A pessoa que está tendo um derrame pode apresentar os seguintes sintomas:

• Diminuição ou perda súbita de força na face, braço ou perna de um lado do corpo;

• Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular frases e se expressar ou para compreender a linguagem;

• Perda súbita de visão em um ou nos dois olhos;

• Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente;

• Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos.

Prevenção – O Dr. Pavanello alerta que a única maneira de se prevenir a ocorrência de um AVC é controlar os fatores de risco. “Esses fatores incluem a hipertensão arterial, o diabetes, o aumento do colesterol, o aumento do triglicérides e o tabagismo”, especifica o médico. 

Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou o medicamento Xarelto® (rivaroxabana) para a prevenção de AVC em pacientes com fibrilação atrial, um tipo de arritmia cardíaca comum e fortemente relacionada ao risco de derrame. Dentre os possíveis benefícios dessa nova medicação, destacam-se a baixa interação medicamentosa e alimentar, além da não necessidade de monitoramento da coagulação sanguínea, considerações importantes quando o tratamento deve ser mantido por um longo período e que não são contempladas pela terapêutica anticoagulante tradicional.

Sobre a rivaroxabana

A rivaroxabana é um anticoagulante oral que foi descoberto nos laboratórios da Bayer HealthCare, em Wuppertal, na Alemanha, e está sendo desenvolvido em conjunto pela Bayer HealthCare Pharmaceuticals e a Johnson & Johnson Pharmaceutical Research & Development, L.L.C.

Comercializado sob a marca Xarelto®, tem um rápido início de ação com uma dose-resposta previsível e alta biodisponibilidade, não exige o monitoramento da coagulação e também possui um baixo potencial de interação com alimentos e outros medicamentos, sendo administrado em uma dose única de um comprimido, uma vez ao dia.

Xarelto® já é comercializado para prevenção do tromboembolismo venoso (TEV) em pacientes adultos, após cirurgias eletivas de substituição do joelho ou quadril e é o único anticoagulante oral em que se demonstrou eficácia superior em relação à enoxaparina para esta indicação. Até o momento, a rivaroxabana foi lançada com sucesso em mais de 85 países pela Bayer HealthCare Pharmaceuticals para esta indicação.

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