O projeto de lei nº 315/11, de autoria do deputado Rasca Rodrigues (PV), foi aprovado na Assembleia Legislativa em segunda discussão, na sessão desta terça-feira (6). A proposta permite o uso de lagos, lagoas e represas, públicas e privadas, destinadas à captação de água para abastecimento, para a prática de esportes aquáticos. Isto será permitido desde que as modalidades esportivas não utilizem motor de combustão por hidrocarboneto – que mistura ar e combustível, liberando hidrocarboneto pelo escape
A proposição prevê que as entidades autorizadas para explorar as áreas deverão apresentar um plano de ocupação, no prazo de 180 dias, disciplinando o uso, e onde seja prevista a proteção e defesa do meio ambiente. “Paralelamente à promoção da atividade esportiva, estamos incentivando o surgimento de uma nova consciência da necessidade de manter limpas as fontes de captação de água”, afirma Rasca.De acordo com o deputado, a prática dos esportes aquáticos como canoagem, maratona aquática, vela, natação, entre outros, são um incentivo ao turismo e impulsionam a economia nos locais onde a prática é permitida: “Além disso, contribuem para a movimentação das águas, transferindo ar para água e aumentando os teores de oxigênio e nitrogênio, reduzindo, assim, os teores de gás carbônico, gás sulfídrico, cloro, metano e substâncias aromáticas”, completou.
No Paraná, as maratonas aquáticas (travessias) têm reunido cerca de 200 inscritos em cada uma das provas. Hoje a Federação Paranaense de Desportos Aquáticos (FDPA) tem cerca de 800 atletas federados nas modalidades de pólo aquático, natação, maratona e nado sincronizado.
Fonte: Gov. Paraná
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