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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Mudanças climáticas vitimam mais mulheres que homens, diz Pnuma

Um relatório das Nações Unidas sobre os efeitos da mudança climática, sobre os seres humanos, sugere que as mulheres são mais vulneráveis ao fenômeno que os homens.

O levantamento " Mulheres na Linha de Frente da Mudança Climática: Riscos e Esperanças de Gênero", foi lançado, nesta terça-feira, na Conferência sobre Mudança Climática, COP 17, em Durban, na África do Sul.

Efeitos Extremos

O relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, afirma que mulheres, que vivem em regiões montanhosas, em países pobres, enfrentam mais riscos de saúde e subsistência que em outras áreas.

O Pnuma também cita o crime do tráfico humano como um dos riscos. Muitas pessoas fogem de suas casas por causa de efeitos extremos da mudança climática. E nessas situações, os casos de tráfico costumam aumentar em até 30%.

Tecnologias Limpas

Especialistas, que participaram do relatório, recomendaram investimentos em economia verde, tecnologias limpas e mais ações de combate as emissões de CO2.

Entre 1999 e 2008, mais de 1 bilhão de pessoas na Ásia sofreram com inundações. As mudanças climáticas também atingiram dezenas de milhões nas Américas e na África.

O relatório conclui que em áreas, onde a mão-de-obra feminina é maior, na África e na Ásia, o impacto de desastres naturais se amplia prejudicando rendimentos, alimentação e a saúde das mulheres.

Na África, elas são responsáveis por 75% da produção de alimentos e na Ásia por 6%.

A falta de medidas como salva-vidas e técnicas de primeiros-socorros fazem com as mulheres tenham mais chances de morrer durante desastres naturais que homens.

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