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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Instituto de Artes do Pará apoia o Projeto Cultural Tremolê

Com o apoio do programa de bolsas do Instituto de Artes do Pará (IAP), o Projeto Tremolê desvenda dois ritmos vibrantes de dança do Brasil e da África. A bolsista Glayce Medeiros reuniu o Carimbó e o Kuduro, gênero musical popular da África (Cultura Angolana), apresentada como uma dança diferente, supostamente moderna e extremamente rebolativa.

Dessa mistura de raças, ritmos e danças nasce o novo ritmo, batizado de "Tremolê", que apresenta uma batida forte e marcante que vem dos instrumentos musicais dos ritmos Angolano (Kuduro) e Paraense ( Carimbó). Tremolê significa tremer o corpo com molejo. Glayce pesquisou os dois ritmos em bibliografias especializadas, pesquisas de campo em Marapanim com mestres de Carimbó, pesquisa e composição das músicas.

A apresentação do projeto faz parta da programação do Circuito das Artes 2011 do IAP e será realizada no dia 14 de dezembro, no anfiteatro do Instituto de Artes do Pará, às 20h30. O projeto terá também a criação de um hotsite e gravação de uma matriz do CD para futura reprodução.

O ritmo carimbó existe há cerca de 200 anos e é considerado um gênero musical que teve origem com os índios Tupinambá e que teve, com a influência dos negros africanos, o ritmo agitado e movimentos rápidos incorporados ao seu modo de dançar. Surgiu assim a primeira intervenção dos negros no ritmo e na dança do carimbó, que valoriza cada vez mais o ritmo afro-indígena e como qualquer outra manifestação cultural miscigenou-se a partir de outras influências, principalmente do negro.

Com o carimbó, diferentemente do Kuduru, a dança é solta com o cavalheiro comandando os passos seguidos pela dama, dando inúmeros volteios, sempre obedecendo ao ritmo e lembrando uma dança de roda, mostrando também sensualidade e o molejo do corpo.

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