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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Festival do Açaí em Igarapé-Miri atrai milhares de visitantes

De 1º a 4 de dezembro, o município de Igarapé-Miri, do nordeste do estado, sediou a décima edição do Festival do Açaí, evento que reúne milhares de pessoas, entre produtores e apreciadores - nativos e visitantes - do fruto. De acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Igarapé-Miri é considerado o maior produtor de açaí do mundo.

O evento é promovido pela prefeitura, em parceria com o escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), entre outras entidades. A programação cultural contou com a já tradicional disputa entre as Cobras Jatuíra e Ponta Negra, grupos parafolclóricos da região. Os visitantes também puderam conhecer a produção local de biojoias, confeccionadas a partir de caroços de açaí, e ainda experimentar as iguarias feitas com o fruto, como o suco, bombons, brigadeiros e pudins.

Atualmente, a Emater de Igarapé-Miri atende cerca de quatro mil agricultores na atividade. Essas famílias manejam mais de 30 mil hectares, nos quais se desenvolvem milhões de toiceiras e que rendem mais de 200 mil toneladas de açaí por ano. Pelo menos metade desse contigente trabalhador já é financiada pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com créditos que variam de R$ 7 mil a R$ 25 mil.

“O principal desafio do açaí em Igarapé-Miri ainda é a comercialização, principalmente no sentido de adequação sanitária e organização social. Mas o trabalho de reversão dessa problemática por parte da Emater tem sido intenso: promovemos capacitações, fazemos campanhas de esclarecimento e incentivamos a constituição de associações e cooperativas”, explica o técnico em agropecuária Kennedy Barile, chefe do escritório local da Emater. O objetivo, diz ele, é ampliar e qualificar a participação do agricultor familiar na cadeia produtiva do açaí, permitindo-lhe também beneficiar o produto, em vez de simplesmente vender o caroço para atravessadores ou agroindústrias empresariais.

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