Uma expedição para marcar a morte do velejador Sir Peter Blake, da Nova Zelândia, assassinado há dez anos nas proximidades de Macapá, cruza os rios da região. A Worldwise New Zelândia pretende documentar os lugares por onde o velejador passou, mostrando a Amazônia para o mundo.
O ambientalista Peter Blake, competidor, explorador e defensor das águas do planeta, morreu assassinado na Amazônia depois de navegar por quase todas as regiões do mundo e ter sido condecorado três vezes pela rainha da Inglaterra. No dia 5 de dezembro de 2001, a expedição, comandada por ele, foi abordada por assaltantes, a 15 quilômetros de Macapá, quando o explorador levou um tiro. A morte de Peter Blake, na ocasião, causou comoção mundial, principalmente em sua terra natal.
O ambientalista Peter Blake, competidor, explorador e defensor das águas do planeta, morreu assassinado na Amazônia depois de navegar por quase todas as regiões do mundo e ter sido condecorado três vezes pela rainha da Inglaterra. No dia 5 de dezembro de 2001, a expedição, comandada por ele, foi abordada por assaltantes, a 15 quilômetros de Macapá, quando o explorador levou um tiro. A morte de Peter Blake, na ocasião, causou comoção mundial, principalmente em sua terra natal.
Composta por 12 pessoas, a atual expedição leva engenheiros, fotógrafos e professores da Nova Zelândia pela viagem à Amazônia. A equipe também conta com a presença do brasileiro Miguel Rocha, guia e tradutor da equipe. O grupo partiu de Manaus, no dia 13 de novembro, navegando pelo rio Negro. A embarcação visitará os municípios de Novo Airão, Barcelos, Serra do Araçá, Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira, percurso que seria realizado por Peter Blake.
As informações do trajeto estão sendo transferidas por uma antena, via satélite, instalada dentro de um barco e repassada em tempo real para a a Nova Zelândia, onde internautas acompanham os passos da expedição.
Em visita ao município de Santa Isabel do Rio Negro, município do Amazonas, a 700 quilômetros de Manaus, o Professor Mark, da Nova Zelândia mostrou-se impressionado com a Amazônia, mesmo após ter estado na região há dez anos. “O que mais me chama atenção nesse lugar é a imensidão e a rica paisagem. Isso aqui é muito lindo. A intenção da expedição é mostrar que o Brasil não é como muitos neolandeses pensam. Queremos mostrar esse lado de riqueza e beleza. Falar que o povo é muito receptivo e que aqui existe a paz”.
De acordo com a equipe, a expedição vai fincar uma cruz no local onde Peter teria pernoitado pela última vez. A cruz, feita em concreto, será edificada na localidade de Velho Airão, no Amazonas. Segundo o líder da equipe, a esperança é que o ato possa atrair turismo para a localidade e beneficiar o povo da região. Segundo ele, muitos turistas da Nova Zelândia pretendem visitar o Brasil. A expedição termina no dia 15 de dezembro de 2011, em Macapá.
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