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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Editais oferecem mais 18 mil bolsas para programa Ciência sem Fronteiras

Com acordos firmados com Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e França, o governo lançou novos editais do programa Ciência sem Fronteiras para seleção de alunos de graduação e pós graduação que receberão bolsas de estudo para cursos no exterior. Os novos editais são para 12,5 mil bolsas de cursos a serem iniciados no segundo semestre do próximo ano.

“Somos muito ricos. Temos petróleo, temos minério, temos agricultura bastante competitiva, temos indústrias. Mas o que temos certeza que vamos precisar nos próximos anos são homens e mulheres muito bem preparados, capazes de produzir ciência, inovar, absorver tecnologia e transformar”, afirmou a presidenta Dilma Rousseff durante o lançamento dos editais.

Organizado pelos ministérios de Ciência e Tecnologia e de Educação, operacionalizado pelo CNPq e pela Capes, o programa – para Dilma “um dos mais importantes do governo” – prevê 100 mil bolsas até 2014, o que inclui trazer estrangeiros e brasileiros que estão no exterior para fazerem pesquisa no Brasil. Dessas, 25 mil bolsas (agora já 26 mil) serão bancadas por empresas brasileiras.

“Já temos definidas 18 mil bolsas com os Estados Unidos, 10 mil com o Reino Unido, 10,2 mil com a Alemanha, 10 mil com a França e 6 mil com a Itália. Mas também estamos negociando com Holanda, Bélgica, Espanha, Portugal, Austrália, Canadá, Suécia, Coreia, China e Japão, com os quais esperamos assinar em fevereiro”, disse o ministro Aloizio Mercadante.

Com os novos editais, a presidenta também assinou o Decreto que cria um comitê gestor do programa. Nesses há 4,5 mil bolsas para os EUA, 2,5 mil para o Reino Unido, 2,5 mil para a Alemanha, 1,5 mil para a Itália e 1,5 mil para a França. Os primeiros, lançados em julho, foram para 1,5 mil estudantes – dos quais 841 devem embarcar em janeiro para os EUA.

Estão previstos, ainda, cursos intensivos de línguas para que os alunos possam se preparar – pelo menos 3 meses no Brasil e outros 6 a 8 meses no país de destino. O objetivo é equilibrar as oportunidades para aqueles que não tiveram oportunidade de estudar uma língua estrangeira. “Vamos monitorar com muita cautela se o programa está atingindo todas as classes sócias”, afirmou o ministro da Educação Fernando Haddad.

Além das 75 mil bolsas a serem custeadas pelo Tesouro, o governo festejou a adesão das empresas, que já garantiram outras 26 mil: 6,5 mil da Federação dos Bancos, 6 mil da Confederação Nacional da Indústra, 5 mil da associação das Indústrias de Base, 5 mil da Petrobras, 5 mil da Eletrobrás e 1 mil da Vale. O programa privilegia alunos com nota, no mínimo, 600 no Enem e tem foco nas ciências básicas, engenharias e áreas ligadas à tecnologia.

Para maiores informações e inscrições dos interessados no programa foi criado um portal na Internet mantido pela Capes e pelo CNPq – www.cienciasemfronteiras.gov.br.


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