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sábado, 10 de dezembro de 2011

Dilma se emociona durante entrega de prêmio de direitos humanos

A presidente Dilma Rousseff se emocionou nesta sexta-feira (9) durante entrega de prêmio de direitos humanos ao citar o nome de Vladimir Herzog, morto na ditadura. O prêmio é a mais alta condecoração do governo brasileiro a pessoas e entidades que se destacaram na defesa dos direitos humanos.

O prêmio ao instituto Vladimir Herzog foi entregue à viúva do jornalista, Clarice Herzog. A juíza Patrícia Acioli, assassinada em agosto, também recebeu uma homenagem, in memorian.

Dilma, que foi vítima de tortura durante a ditadura militar, afirmou que o período deixou marcas não apenas na sociedade como também no poder público.

"Aqueles que sabem que em algum momento do nosso país fazer greve era questão de polícia, divergir era questão de cadeia e opinar e lutar contra podia levar ao cárcere e até à morte, sabe que nós percorremos um caminho. (...) O Brasil devorou e digeriu todos esses artifícios autoritários e conseguiu construir uma democracia", afirmou.

Bem-humorada, Dilma reclamou, assim que chegou ao evento, da rampa por onde precisa passar para chegar ao salão nobre do Planalto, que recebe a maior parte das solenidades. "O risco de cair é total", disse ao precisar da ajuda do corrimão --não previsto no projeto original do arquiteto Oscar Niemeyer-- para chegar com segurança ao salão.

HOMOFOBIA

Após o evento, a ministra Maria do Rosário defendeu o projeto que criminaliza a homofobia --a votação da proposta foi adiada ontem no Senado diante do cenário desfavorável para a discussão.

"É muito importante que o Congresso Nacional encontre uma metodologia para responder a comunidade LGBT, que tem sido vítima da violência, muito cotidianamente, no nosso país. Assim como o racismo foi considerado crime, trabalharmos no sentido de que a homofobia também seja tratada como crime é um aspecto importante", disse a ministra.

Segundo ela, criminalizar a homofobia não significa "nenhuma divergência com a liberdade religiosa". Numa tentativa de consenso com a bancada religiosa, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) incluiu um trecho que isentaria do crime de homofobia frases ditas nas pregações.

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