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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Agricultores de Gurupá recebem pela primeira vez o Pronaf Floresta

Nesta terça-feira, 13, um grupo de vinte e um extrativistas atendidos pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), receberão quase R$ 400 mil de crédito rural da linha Floresta do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), para desenvolvimento de projetos de sistemas agroflorestais (safs). A iniciativa também tem o apoio do Banco da Amazônia e da prefeitura local. Essa será a primeira assinatura de contratos de Pronaf Floresta no município. A solenidade acontecerá às 8h, na Casa de Cultura, no centro de Gurupá.

Os agricultores contemplados são tradicionais produtores de açaí que, a partir deste ano, com o apoio da Emater, começaram a consorciar as toiceiras nativas com o replantio de cacau, cupuaçu e madeira (em geral, andiroba, virola e macaúba). São cerca de 100 hectares de açaí de várzea. “Com o manejo dos açaizais, a idéia é melhorar a produtividade, aliviar o impacto ecológico da extração de palmito, aumentar o potencial de renda por meio da diversificação de culturas e também recompor a flora”, explica o engenheiro florestal Ted Quemel Fonseca, chefe do escritório local da Emater.

As mesmas populações, diz ele, foram beneficiárias da inédita aprovação de 13 planos de manejo para áreas de várzea, pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), em 2010. Esses planos de manejo, elaborados pela Emater, chegaram a incentivar a formulação da legislação ambiental para exploração de áreas de várzea (IN nº 40) em nível estadual, homologada em fevereiro do ano passado.

Crédito Rural - Ainda nesta terça, oito piscicultores que representam cinco comunidades ribeirinhas das margens dos rios Amazonas e Moju, também assinarão contratos de Pronaf, o que garantirá a cada família recursos que variam de R$ 31 mil a R$ 45 mil para a instalação de viveiros escavados povoados por tambaqui, tambacu e tambatinga.

Pescadores artesanais com fins de subsistência, os produtores estão sendo iniciados na piscicultura pela Emater para poderem estruturar a comercialização do pescado. “Com o cultivo, é possível programar a despesca, garantir quantidade e qualidade e negociar melhor quaisquer vendas”, resume Fonseca. A despesca inaugural deverá acontecer em 18 meses, com previsão de mais de 15 toneladas. Outro grupo, de 41 famílias, refinanciará seus Pronafs B em pesca artesanal, plantio de mandioca e açaí. Cada produtor receberá R$ 2,5 mil.

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